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- Modelação da espessura do solo à escala da bacia hidrográficaPublication . Melo, Raquel; Oliveira, Sérgio; Marques, Fernando; Fonseca, Rute; Zêzere, JoséA espessura do solo – neste trabalho interpretada como a profundidade medida entre a superfície topográfica e a rocha mãe, ou como a profundidade medida até à primeira alteração significativa nas propriedades hidrológicas do terreno – é um fator reconhecido pela sua influência em muitos processos geomorfológicos. Porém, a variabilidade espacial da espessura do solo resulta de interações complexas entre diversos fatores (biológicos, climáticos, topográficos, químicos e físicos), pelo que é bastante difícil quantificar esta variável com exatidão para áreas extensas. O presente trabalho tem como principal objetivo a modelação da espessura do solo nas bacias do rio Grande da Pipa, do rio da Silveira e da ribeira de Santo António, localizadas na região Norte de Lisboa.
- Produção de cartografia litológica detalhada em áreas com substrato de rochas brandas para avaliação da suscetibilidade a movimentos de vertente, com recurso a cartografia geológica de base e informação cartográfica auxiliarPublication . Oliveira, Sérgio; Melo, Raquel; Marques, Fernando; Zêzere, José; Fonseca, Rute; Pimenta, RitaA litologia é um dos fatores de predisposição mais relevantes para a ocorrência de movimentos de vertente. Esta expressa, para cada unidade de terreno, o tipo de afloramento rochoso presente (e.g., dúctil ou frágil, entre outras propriedades), e este, por sua vez, apresenta uma relação muito estreita com o tipo de instabilidade de vertente observado, sendo por isso crucial para a avaliação da suscetibilidade aos diferentes tipos de movimento de vertente (e.g., Henriques et al., 2015). A informação litológica em Portugal é frequentemente derivada das cartas geológicas de referência, nas escalas 1:50.000 e 1:25.000. Esta cartografia geológica, apesar de sustentada em registos de campo, fotointerpretação e análise laboratorial dos diferentes tipos de materiais observados numa dada região (e.g., características, distribuição e estrutura), não permite uma transformação direta para um mapa litológico detalhado. O fator idade dos terrenos é um dos elementos aglutinadores mais importantes em cada formação geológica e apesar da diferenciação litológica em cada uma das formações ser detalhadamente descrita na notícia explicativa, anexa a cada carta geológica, a sua distribuição espacial, em termos cartográficos, é, muitas vezes, inexistente. Como forma de ultrapassar esta limitação, tem-se procurado detalhar a cartografia geológica existente, mantendo-se agrupadas estratigraficamente as diferentes formações, mas diferenciando-se internamente os principais tipos litológicos. Nos trabalhos realizados para diferentes áreas da bacia do Rio Grande da Pipa (RGP) (e.g., Pimenta, 2011; Lajas, 2016), região norte de Lisboa, a cartografia litológica foi sustentada em fotointerpretação estereoscópica de fotografias aéreas antigas, em trabalho de campo, na revisão de literatura e, quando possível, na análise laboratorial de amostras. Na bacia do RGP, predominam as vertentes com declive suave a moderado (< 15º em 87,5% da área da bacia), as quais refletem uma forte relação com a presença de um complexo bastante espesso de argilas, argilitos e margas, com intercalações lenticulares de arenito micáceo (Complexo das Camadas de Abadia – aproximadamente 60% da área da bacia). Neste contexto particular, dominado pela presença de rochas brandas (argilitos e margas), declive suave a moderado e intensa atividade agrícola, os afloramentos lenticulares de rochas mais resistentes (arenito micáceo) encontram-se frequentemente cobertos por depósitos superficiais ou foram removidos para potenciar a utilização agrícola dos terrenos (Pimenta, 2011). Acresce ainda que a sua reduzida espessura dificulta a sua identificação e delimitação cartográfica. Atendendo a estas particularidades, o principal objetivo deste trabalho passa por explorar informação cartográfica auxiliar para inferir a posição e limite das unidades litológicas de rocha mais resistente, mas de fraca espessura (1-2 m), em todas as formações geológicas da área de estudo onde predomina a intercalação de rochas brandas com rochas mais resistentes. Para o efeito, é utilizado um mapa de declive gerado a partir de um modelo topográfico à escala 1:10.000, com curvas de nível com equidistância de 5 m, bem como a cartografia de ravinas e sulcos gerados por escoamento superficial (procedimento já testado por Pimenta, 2011), interpretados com base em fotografias áreas do voo de 1983, à escala 1:15.000, da Força Aérea Portuguesa. A validação das novas unidades litológicas é efetuada através de trabalho de campo e de cartografia litológica/litoestratigráfica de pormenor desenvolvida para as bacias da Lage e Salema por Pimenta (2011), para as bacias de Monfalim e Louriceira por Lajas (2016) e para as bacias localizadas no extremo sudeste da área de estudo por Fonseca (em curso). A relevância do mapa litológico produzido neste trabalho será definida por comparação com o mapa geológico de base, através de validação sensitiva com o inventário histórico de movimentos de vertente para a bacia do Rio Grande da Pipa.
- Modelação da espessura do solo à escala da bacia hidrográficaPublication . Melo, Raquel; Oliveira, Sérgio; Marques, Fernando; Fonseca, Rute; Zêzere, JoséA espessura do solo – neste trabalho interpretada como a profundidade medida entre a superfície topográfica e a rocha mãe, ou como a profundidade medida até à primeira alteração significativa nas propriedades hidrológicas do terreno – é um fator reconhecido pela sua influência em muitos processos geomorfológicos. Porém, a variabilidade espacial da espessura do solo resulta de interações complexas entre diversos fatores (biológicos, climáticos, topográficos, químicos e físicos), pelo que é bastante difícil quantificar esta variável com exatidão para áreas extensas. O presente trabalho tem como principal objetivo a modelação da espessura do solo nas bacias do rio Grande da Pipa, do rio da Silveira e da ribeira de Santo António, localizadas na região Norte de Lisboa.
- Produção de cartografia litológica detalhada em áreas com substrato de rochas brandas para avaliação da suscetibilidade a movimentos de vertente, com recurso a cartografia geológica de base e informação cartográfica auxiliarPublication . Oliveira, Sérgio; Melo, Raquel; Marques, Fernando; Zêzere, José; Fonseca, RuteA litologia é um dos fatores de predisposição mais relevantes para a ocorrência de movimentos de vertente. Esta expressa, para cada unidade de terreno, o tipo de afloramento rochoso presente (e.g., dúctil ou frágil, entre outras propriedades), e este, por sua vez, apresenta uma relação muito estreita com o tipo de instabilidade de vertente observado, sendo por isso crucial para a avaliação da suscetibilidade aos diferentes tipos de movimento de vertente (e.g., Henriques et al., 2015). A informação litológica em Portugal é frequentemente derivada das cartas geológicas de referência, nas escalas 1:50.000 e 1:25.000. Esta cartografia geológica, apesar de sustentada em registos de campo, fotointerpretação e análise laboratorial dos diferentes tipos de materiais observados numa dada região (e.g., características, distribuição e estrutura), não permite uma transformação direta para um mapa litológico detalhado. O fator idade dos terrenos é um dos elementos aglutinadores mais importantes em cada formação geológica e apesar da diferenciação litológica em cada uma das formações ser detalhadamente descrita na notícia explicativa, anexa a cada carta geológica, a sua distribuição espacial, em termos cartográficos, é, muitas vezes, inexistente. Como forma de ultrapassar esta limitação, tem-se procurado detalhar a cartografia geológica existente, mantendo-se agrupadas estratigraficamente as diferentes formações, mas diferenciando-se internamente os principais tipos litológicos. Nos trabalhos realizados para diferentes áreas da bacia do Rio Grande da Pipa (RGP) (e.g., Pimenta, 2011; Lajas, 2016), região norte de Lisboa, a cartografia litológica foi sustentada em fotointerpretação estereoscópica de fotografias aéreas antigas, em trabalho de campo, na revisão de literatura e, quando possível, na análise laboratorial de amostras. Na bacia do RGP, predominam as vertentes com declive suave a moderado (< 15º em 87,5% da área da bacia), as quais refletem uma forte relação com a presença de um complexo bastante espesso de argilas, argilitos e margas, com intercalações lenticulares de arenito micáceo (Complexo das Camadas de Abadia – aproximadamente 60% da área da bacia). Neste contexto particular, dominado pela presença de rochas brandas (argilitos e margas), declive suave a moderado e intensa atividade agrícola, os afloramentos lenticulares de rochas mais resistentes (arenito micáceo) encontram-se frequentemente cobertos por depósitos superficiais ou foram removidos para potenciar a utilização agrícola dos terrenos (Pimenta, 2011). Acresce ainda que a sua reduzida espessura dificulta a sua identificação e delimitação cartográfica. Atendendo a estas particularidades, o principal objetivo deste trabalho passa por explorar informação cartográfica auxiliar para inferir a posição e limite das unidades litológicas de rocha mais resistente, mas de fraca espessura (1-2 m), em todas as formações geológicas da área de estudo onde predomina a intercalação de rochas brandas com rochas mais resistentes. Para o efeito, é utilizado um mapa de declive gerado a partir de um modelo topográfico à escala 1:10.000, com curvas de nível com equidistância de 5 m, bem como a cartografia de ravinas e sulcos gerados por escoamento superficial (procedimento já testado por Pimenta, 2011), interpretados com base em fotografias áreas do voo de 1983, à escala 1:15.000, da Força Aérea Portuguesa. A validação das novas unidades litológicas é efetuada através de trabalho de campo e de cartografia litológica/litoestratigráfica de pormenor desenvolvida para as bacias da Lage e Salema por Pimenta (2011), para as bacias de Monfalim e Louriceira por Lajas (2016) e para as bacias localizadas no extremo sudeste da área de estudo por Fonseca (em curso). A relevância do mapa litológico produzido neste trabalho será definida por comparação com o mapa geológico de base, através de validação sensitiva com o inventário histórico de movimentos de vertente para a bacia do Rio Grande da Pipa.