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- História, publicações e arquivo: Angelo de Gubernatis em Florença na segunda metade do século XIXPublication . Vicente, Filipa Lowndes; Amaral, Ana Rita
 - Antropologias espiritanas : museus, etnografia e colecções em Angola colonial (c.1919-1960)Publication . Amaral, Ana Rita; Roque, Ricardo, 1973-; Dias, NéliaEsta tese trata as trajectórias de aquisição, exposição e musealização de duas colecções de objectos associadas aos missionários da Congregação do Espírito Santo, também conhecidos como espiritanos, que hoje se encontram em dois dos principais museus antropológicos em Portugal: o Museu Nacional de Etnologia, em Lisboa; e a secção de antropologia do Museu da Ciência da Universidade de Coimbra. Procura-se desenvolver as histórias da constituição e circulação destas colecções no contexto da actividade missionária espiritana e da história da antropologia e dos museus antropológicos, em Portugal e em Angola durante o período colonial tardio. O argumento de Antropologias Espiritanas é duplo. Em primeiro lugar, a tese defende que o envolvimento dos espiritanos com a etnografia e com a recolha e circulação de objectos assumiu diversas formas, mas manteve-se sempre em íntima relação com a actividade missionária. Por esse motivo, ele reflecte de forma dinâmica as suas principais características, preocupações, intersecções e contingências históricas. Tal envolvimento só pode ser entendido a partir da pluralidade de práticas e de objectos; de museus e arquivos; de trajectórias e de escalas; de incentivos e interesses; de significados e contextos em que circularam os missionários e os objectos por si coleccionados. Em segundo lugar, argumenta-se que o arquivo etnográfico colonial angolano foi constituído em grande medida com base em múltiplas apropriações de saberes e objectos missionários. A análise da actividade missionária permite assim trazer a lume novos elementos para a história dos museus e da antropologia em contexto colonial português. A tese propõe, portanto, que a antropologia em Portugal, particularmente na sua base museológica, se constituiu e foi influenciada pelas contribuições e pela actividade missionária espiritana.
 - Entrevista: Impérios, historiografia, ciências sociais: uma entrevista com Sanjay SubrahmanyamPublication . Barreto Xavier, Ângela; Roque, Ricardo; Monteiro, Nuno; Corrêa Da Silva, Isabel; Cahen, Michel; Dantas Da Cruz, Miguel; Domingos, Nuno; Amaral, Ana RitaEsta entrevista coletiva do Grupo de Investigação “Impérios, Colonialismo e Sociedades Pós-Coloniais” do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa realizou-se no ics em 2016. Em primeiro lugar, procurou-se compreender o lugar do império português, e dos impérios ibéricos na investigação de Sanjay Subrahmanyam, mas também as potencialidades de internacionalização de temas relativos ao império português, bem como da própria historiografia portuguesa. A história global, as histórias conectadas, a micro-história, a etno-história, as possibilidades e os limites da comparação, e até mesmo a relação entre historiador e cidadão, e entre passado e presente, foram outros dos muitos problemas abordados.
 - Literatura e Orientalismo: Cartas de Escritores Portugueses a Angelo de Gubernatis (1877-1906)Publication . Vicente, Filipa Lowndes; Amaral, Ana RitaA correspondência inédita entre os mais relevantes escritores portugueses da segunda metade do século XIX e o intelectual italiano Angelo de Gubernatis, em torno de um tema intemporal: quem merece ficar na história da literatura? Angelo de Gubernatis (1840‐1913) é uma figura cimeira da história intelectual, cultural e política italiana da segunda metade do século XIX. Entre a sua correspondência, preservada na Biblioteca Nacional de Florença, encontram‑se cartas de alguns dos mais relevantes intelectuais portugueses deste período, como Oliveira Martins, Teófilo Braga, Antero de Quental, Sampaio Bruno, Vasconcelos Abreu e Cândido de Figueiredo. Inéditas até hoje, nelas se fala de livros ou de «latinidade», faz‑se comentário político ou pura má‑língua, e persegue‑se sempre a ideia de cânone.
 
