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DA SILVA CARROLA GOMES, JOÃO NUNO

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  • Originalidades no moderno colonial português em África: Um estudo tectónico
    Publication . CARROLA GOMES, JOÃO; Mendes, Pedro António Martins; Almeida, Paulo Manuel dos Santos Pereira de
    A designação Moderno Colonial Português em África confrontou-nos com uma “alegação” de especificidade da Arquitectura Moderna produzida e projectada nos territórios em causa e dita “livre”, relativamente à Arquitectura Moderna também ali produzida no mesmo período, mas projectada a partir da Metrópole e apodada de “vinculada”. A diferenciação sugere uma eventual gradação na “sujeição” à ideologia do Estado Novo, presumindo que, nas ex-Colónias, ela fosse menor e, portanto, a atitude criativa mais aberta e inovadora. Face às características do Movimento Moderno, sobretudo na sua vertente Internacional e dada a conhecida qualidade de autores e métodos de trabalho envolvidos, a dúvida pareceu-nos legítima. O seu esclarecimento é o objecto desta investigação, no âmbito da qual pretendemos compreender o edificado em causa, em ambas as circunstâncias referidas. Uma vez que o Moderno colonial é já objecto de vasta produção historiográfica, para nós, o exercício faria mais sentido se baseado em critérios intrínsecos ao próprio acto de projectar Arquitectura. Assim, com base no conceito de Tectónica procedemos à desconstrução de um conjunto de casos concretos, representativos da alegada dualidade, de modo a compreender as eventuais diferenças. Foi, primeiro, necessário definir, justificar e operacionalizar um referencial teórico com base no qual procedemos à dita desconstrução, para avaliar de que modo o dito referencial está presente nas Arquitecturas em causa. Um trabalho que nos permitiu concluir que a alegada distinção não tem razão de ser. Simultaneamente, esboça-se uma reflexão sobre os desafios decorrentes da crise climática e da escassez de recursos. Desafios que, num quadro de soluções tecnológicas, como a Inteligência Artificial, que confrontam a Arquitectura com a obsolescência de muitos dos métodos actuais, tornam urgente, para lá de raciocínios de eficácia e produtividade, preservar a essência do acto arquitectónico. A generalização de uma Cultura Tectónica de projecto, é, parece-nos, o caminho a seguir.