CEAUL/ULICES - AS - Série III - nº 13 – 2017
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- Imperialismo e representações do Império em Kim, de Rudyard KiplingPublication . Estácio, Pedro, 1971-Kim, o romance de Rudyard Kipling publicado originalmente em 1901, constituise como objecto fundamental e ponto de partida para o estudo, simultaneamente, das concepções e representações do Império, enquanto manifestações do Imperia - lismo britânico, e da Índia, enquanto espaço eleito para a realização das mesmas, nos finais do século XIX, bem como ainda da demonstração do conceito kiplin - guiano de “homem ideal”. Império, Imperialismo, cultura, raça e identi dade constituem-se, consequentemente, como categorias conceptuais de análise, a partir das quais se constrói a abordagem ao objecto de estudo, implicando, necessaria - mente, em consequência da multiplicidade de afiliações que as mesmas encerram, uma contextualização histórica dos acontecimentos ou factos que determinam ou influenciam a leitura do seu significado respectivo. Evidencia-se o inequívoco comprometimento de Kipling com o Imperialismo e com o Império, sustentado num forte espírito de missão e na noção de serviço em prol da modernidade e do progresso, leia-se da elevação do patamar civilizacional, da humanidade, ao mesmo tempo que se questiona o determinismo da cultura, da raça, da casta, da religião ou da etnia na construção, por si só, da identidade do indivíduo.
