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- Yield-SAFE model improvements. Milestone Report 29 (6.4)Publication . Palma, J.H.N.; Graves, A.; Crous-Duran, J.; Upson, M.; Paulo, Joana Amaral; Oliveira, T.S.; Garcia de Jálon, S.; Burgess, P.The Yield-SAFE model is a parameter-sparse, process-based dynamic model for predicting resource capture, growth, and production in agroforestry systems that has been frequently used by various research organisations in recent years. Within the AGFORWARD project, the model has been enhanced to more accurately predict the delivery of ecosystem services provided by agroforestry systems relative to forestry and arable systems. This report also summar izes the new developments made in the model which were partially implemented during AGFORWARD modelling workshops held in 1) Monchique in Portugal in May 2015, 2) Kriopigi in Greece in June 2015, 3) Lisbon in Portugal in November 2015 and 4) Lisbon in Febru ary 2016 .
- A prosódia da iode epentética para quebrar hiatos em variedades do portuguêsPublication . Oliveira, Pedro Miguel Guedes de; Vigário, MarinaEnquadrado no projeto Interactive Atlas of the Prosody of Portuguese, o presente trabalho procurou estabelecer o perfil fonológico do fenómeno de inserção de [j] entre vogais centrais. Nos estudos sobre as variedades regionais do Português (e.g. Lopo 1895; Vasconcellos 1901; i.a.), não é feita referência à caracterização fonológica do fenómeno de inserção de [j], para além da referência à sua ocorrência quando V2 possui acento lexical. O objetivo da presente investigação é o de contribuir para a descrição fonológica do processo de inserção de [j] para quebrar hiato entre palavras, e a determinação da incidência do fenómeno, considerando fatores linguísticos (estrutura prosódica) e fatores extralinguísticos (grupos etários, tipo de tarefa e pontos urbanos e rurais). Os resultados provêm da análise de dados a partir de três tipos de tarefas: Leitura, Map Task e Entrevista, recolhidos in loco em vinte e um pontos de inquérito, previamente selecionados. Tendo em conta os dados recolhidos, fez-se uma análise da inserção de [j] entre palavras, dentro do quadro da Fonologia Prosódica (Selkirk 1984; Nespor & Vogel 1986). Os resultados trazem importantes notas sobre o conhecimento do fenómeno. Os dados aqui apresentados mostram que o fenómeno opera através de uma regra de domain span, opcional dentro de IP, constituinte que bloqueia a ocorrência do fenómeno. Os dados evidenciam que o fenómeno nas regiões de Fiscal, Ermesinde, Aveiro, Viseu, Figueiró da Serra, Castelo Branco e Ponta Garça tende a não ultrapassar a fronteira de PhP, enquanto nas regiões do extremo Norte (Arcos de Valdevez, Castro Laboreiro, Vila Real, Santo André, Bragança, Larinho, Gião, Granjal, Porto de Vacas e Unhais da Serra), o fenómeno apenas é, categoricamente, bloqueado pela fronteira de IP. Observamos, também, que os constituintes prosódicos e a proeminência não são relevantes nas localidade de Braga e Coimbra, mas sim o estatuto fonológico da palavra a que pertence V1, em particular o seu estatuto de CL. Considerando os fatores extralinguísticos, verificámos que o tipo de tarefa, a distinção entre regiões urbanas e rurais e o fator idade se mostraram relevantes na ocorrência de inserção de [j]. De facto, a inserção de [j] é menos frequente no estilo discursivo mais formal (leitura), nas regiões mais a sul, nas regiões mais centrais (urbanas) e nos falantes mais novos. Inversamente ao que sucede nas regiões urbanas, as regiões rurais (mais isoladas) são menos suscetíveis à mudança e revelaram maior frequência de inserção; nos informantes mais velhos também se observou uma maior taxa de inserção. Estes resultados parecem ir ao encontro das mixing variants referidas em Labov (1998). Nesta abordagem, os informantes integram formas alternativas à da sua variedade, provenientes da variedade standard, socialmente mais prestigiada. Para as regiões analisadas, o fenómeno de inserção de [j] emerge com a função de estabelecer o contraste máximo entre as vogais do contexto, preservando, desta forma, a sequência vocálica. O nosso estudo contribui, não só para o conhecimento do fenómeno de inserção de [j], como para o conhecimento da variação prosódica em Português. Este trabalho clarificou os fatores envolvidos na resolução dos hiatos numa perspetiva interlinguística e variacionista e discutiu os mecanismos envolvidos na mudança fonológica e na variação linguística.
- Uveítes felinas : etiologia e abordagem clínicaPublication . Paula, Raquel Joana Nicolas de; Magno, Diogo Nuno Alves Costa; São Braz, Berta Maria Fernandes FerreiraA uveíte é uma das afeções oculares mais frequentes nos gatos, e está muitas das vezes associada a patologias sistémicas. O principal objetivo deste estudo retrospetivo foi contribuir para a caracterização das uveítes felinas na população em estudo, classificando as uveítes e investigando as suas principais causas. A população em estudo incluiu 50 gatos com uveíte que se apresentaram à consulta de oftalmologia no Hospital Veterinário do Restelo entre 2010 e 2016. A população em estudo incluiu 54% machos e 46% fêmeas. Os pacientes tinham idades compreendidas entre os 2 meses e os 16 anos, com uma média de 6,1 ± 5,21 anos, e 40% eram jovens, 36% adultos e 24% séniores. Relativamente às raças afetadas, 62% dos doentes eram Europeu Comum, 16% Siamês, 14% Persa, 4% Bosques da Noruega, 2% Chartreux e 2% Scottish Fold. As uveítes identificadas eram na maioria unilaterais com uma representação de 64% da amostra, e quanto à localização, 66% eram uveítes anteriores, 16% uveítes posteriores e 18% panuveítes. O sinal clínico característico das uveítes anteriores que surgiu com maior frequência foi o efeito de Tyndall e os das uveítes posteriores foram as lesões inativas no fundo do olho. Em 68% dos casos foi possível diagnosticar a causa da uveíte. Contudo, em 32% da amostra a causa manteve-se desconhecida por condicionantes na realização dos exames complementares de diagnóstico. Em relação à etiologia das uveítes, 59% eram de origem sistémica e 41% de origem ocular. As causas sistémicas mais frequentes foram a infeção por T. gondii (14,5%) e por B. henselae (14,5%), e a causa ocular mais frequente foi o trauma (17%). A partir deste estudo foi possível concluir que existe uma grande dificuldade em obter um diagnóstico etiológico definitivo. A realização de um exame oftálmico completo, como parte integrante do exame físico de rotina, é necessária e deve haver uma maior sensibilidade de diagnóstico de inflamação uveal por parte dos clínicos gerais, para que esta não passe despercebida e seja corretamente tratada ou referenciada para um clínico especialista evitando assim a lesão grave e irreversível das estruturas oculares
