DCS - Artigos em Revistas Nacionais / Articles in Portuguese Journals
Permanent URI for this collection
Browse
Browsing DCS - Artigos em Revistas Nacionais / Articles in Portuguese Journals by Issue Date
Now showing 1 - 10 of 36
Results Per Page
Sort Options
- Uma experiência pedagógica : o estudo do 25 de Abril como fenómeno históricoPublication . Bastien, Carlos
- A Lei de Reconstituição Económica e a sua execução: um exemplo dos projectos e realizações da política económica do Estado NovoPublication . Nunes, Ana Bela; Valério, Nuno
- A Revista de Economia e a introdução do keynesianismo em PortugalPublication . Bastien, CarlosA Revista de Economia inicia a sua publicação em Lisboa, em Janeiro de 1948, editando-se uma 1.ª serie ate 1960 e uma 2ª a serie entre 1962 e 1964, data em que cessa definitivamente a sua publicação. Ao todo são 16 volumes anuais, que se subdividem em regra por 4 fascículos anuais e que se estendem por quase 4000 páginas. O objectivo fundamental a que se propõe e estar atenta a «alguns dos principais problemas da nossa economia e a sua analise em termos económicos» (3} e procurar «mobilizar as opiniões para uma viragem nos modos de encarar os problemas económicos nacionais» ( 4) numa época em que, sublinhe-se, as publicações económicas de cariz cientifico são praticamente inexistentes em Portugal. A penetração que alcança na vida cultural portuguesa e difícil de medir com rigor. Atente-se, no entanto em alguns dados: o número de colaboradores portugueses, autores de estudos ou pequenas notas e, ao Iongo de 16 anos de publicação, superior a 70. Os resultados práticos alcançados são difíceis de avaliar com um mínimo de precisão tanto mais que o apregoado objectivo de formar um sector da opinião pública portuguesa em «novos moldes de encarar os problemas económicos nacionais» só adquire verdadeiro significado se considerado num período relativamente Iongo, e aí nem sempre são claramente discerníveis na sua importância relativa os diversos factores que concorrem para aquele objectivo. De qualquer modo poder-se-á adiantar que os anos em que a revista se publica correspondem de facto a um crescendo de interesse entre nos pelos problemas económicos, que esta e pioneira na divulgação em Portugal de novas concepções económicas (caso de keynesianismo, como mostraremos), que nas suas páginas se introduzem e discutem problemas económicos novos entre nos, que gera algumas polemicas de caracter cientifico entre os seus colaboradores ( 6), que provoca o silencio e os cortes da censura por parte dos seus inimigos (o que também não deixa de ter o seu significado). Além disso há sugestões de que possa conjunturalmente ter influenciado, de modo mais ou menos indirecto, algumas medidas económicas governamentais bem como algumas decisões na esfera universitária (1).
- A população activa portuguesa segundo o recenseamento de 1981: uma análise preliminarPublication . Nunes, Ana Bela
- O economista Araújo CorreiaPublication . Bastien, CarlosJ. D. Araújo Correia é um economista português do século XX continuador de uma tradição desenvolvimentista que em diversas épocas da história do capitalismo português tem revelado consciência do seu atraso. Embora titular de cargo de relativa importância no aparelho político do Estado Novo, estruturou nessa época uma concepção económica parcialmente contraditória com os pontos de vista dominantes. Através do persistente combate ao mito do Portugal pais pobre e essencialmente agrícola e da demonstração da existência de recursos naturais importantes, procurou definir uma estratégia de crescimento económico mais rápido que teria na planificação um instrumento privilegiado e no aproveitamento integrado das bacias hidrográficas do Tejo e Douro a recomendação mais imediata. O sentido da sua obra é a de um criador de ideologia desenvolvimentista para o capitalismo monopolista de Estado, no que não foi no entanto seguido pelas classes dominantes.
- Para a historia da economia marxista em PortugalPublication . Bastien, Carlos
- Entrevista com Armando CastroPublication . Mendonça, António; Bastien, Carlos; Ribeiro, ElivanEsta entrevista com o Prof. Armando Castro pretende ser um contributo para o estudo do processo de desenvolvimento das Ciências Sociais em Portugal nas últimas décadas, através do testemunho de um dos seus mais destacados agentes. Ao mesmo tempo, ela constitui um significativo momento de reflexão do entrevistado sobre algumas das suas contribuições científicas mais importantes, sobre os condicionamentos que envolveram o seu trabalho e, finalmente, sobre alguns temas da actualidade. A entrevista foi conduzida por António Mendonça, Carlos Bastien e Elivan Ribeiro e realizou-se no Porto em 5 de Dezembro de 1987.
- A noção de crise no senso comum e nas ciências sociaisPublication . Bastien, CarlosImportada, ao que parece, das ciências médicas, a ideia de crise começa a generalizar-se no âmbito das análises do social nos séculos XVII e XVIII, período em que surge pela primeira vez a expressão crise económica. É contudo no século XIX, com o apurar do sentido histórico e com o progresso das ciências sociais, assinalado sobretudo pela rotura epistemológica operada por Marx neste terreno, que a noção de crise adquire maior significado. «A história é a incansável perturbadora, que introduz os desequilíbrios estruturais» Cit F. Furet.
- Entrevista com Ulpiano NascimentoPublication . Mendonça, António; Bastien, Carlos; Ribeiro, ElivanApós a entrevista com Armando Castro publicada no nº 4 da Vértice reproduz-se aqui uma outra entrevista com um outro intelectual da mesma geração, com um semelhante posicionamento político, com uma igual área de interesse científico — a economia — mas oriundo de diverso meio universitário e seguindo um outro perfil profissional. Na sequência que vai de uma licenciatura no ISCEF a um lugar no aparelho administrativo/económico do Estado, ao engajamento na luta sindical e política antifascista, ao exílio e ao regresso a Portugal no pós-25 de Abril, desenha-se a vida de Ulpiano Nascimento, mas também a de uma geração de intelectuais/economistas portugueses dos anos do pós-guera, facto que confere ao percurso aqui desenhado uma certa representatividade e tipicidade relativamente ao que foi a vivência concreta de um reduzido, mas importante, grupo social/profissional.
- As finanças da Casa da MoedaPublication . Nunes, Ana Bela
