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Título: Labora et Invenies : uma perspetiva alquímica sobre Frankenstein (1818), de Mary Shelley
Autor: Sá, Patrícia
Palavras-chave: Mary Shelley
Frankenstein
O monstro de Frankenstein
Criador
Criatura
Alquimia
Sombra
Luz
Transmutação
Data: Mai-2022
Editora: Centro de Estudos Comparatistas da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (CEComp).
Citação: Sá, Patrícia Passos de. 2022. “Labora et Invenies: Uma Perspetiva Alquímica sobre Frankenstein (1818), de Mary Shelley.” Em estrema: revista interdisciplinar de humanidades 2(1), pp 134-157. [https://doi.org/10.51427/com.est.2022.0006].
Resumo: Em Frankenstein (1818), de Mary Shelley, é inegável que os ensinamentos dos mestres da alquimia foram fundamentais para a evolução de Victor Frankenstein enquanto filósofo da natureza. Contudo, apesar de os ter abandonado a favor do estudo das mais recentes teorias científicas da época, esses ensinamentos nunca escaparam do seu horizonte, permanecendo Victor refém do fascínio que o levou a querer descobrir os mistérios da Natureza e a alcançar o impossível: diluir a barreira entre a vida e a morte. Assim, no presente ensaio pretende-se analisar esta obra de Shelley à luz dos preceitos alquímicos. Estudos como os de Irving H. Buchen, “Frankenstein and the Alchemy of Creation” (1977), e de Asunción López- Varela Azcárate e Estefanía Saavedra, “The Metamorphosis of the Myth of Alquemy in the Romantic Imagination of Mary and Percy B. Shelley” (2017), já abordaram o assunto, mas a nossa perspetiva inova no sentido em que privilegia a vertente metafórica da alquimia, enquanto arte da purificação do ‘Eu’ através de um processo de transmutação que visa a união do espírito e da matéria, da luz e da sombra, num Todo. Procura-se determinar de que modo ocorre essa transmutação em Victor e na sua criatura, e se a finalidade dos alquimistas, de converter os metais, ou os vícios e as paixões terrenas, em ouro, ou virtudes, é atingida. Consequentemente, começa-se por definir o que é a alquimia; de seguida, analisa-se o seu papel na obra de Shelley; e, finalmente, averigua-se o tipo de transmutação que sucede em Frankenstein.
Peer review: yes
URI: http://hdl.handle.net/10451/61231
DOI: https://doi.org/10.51427/com.est.2022.0006
ISSN: 2182-8040
Versão do Editor: http://estrema.letras.ulisboa.pt/ojs/index.php/estrema/article/view/273
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