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http://hdl.handle.net/10451/34694
Título: | "Um lugar indeciso": geografias do imaginário no ciclo asiático de João Pedro Rodrigues e João Rui Guerra da Mata. V.N. Famalicão: Húmus, pp. 51-67. |
Autor: | Bértolo, José |
Palavras-chave: | Rodrigues, João Pedro, 1966- - Crítica e interpretação Mata, João Rui Guerra da Cinema - Portugal Orientalismo Ficção Imaginário |
Data: | 2017 |
Editora: | Húmus |
Citação: | Bértolo, José. 2017. ""Um lugar indeciso": geografias do imaginário no ciclo asiático de João Pedro Rodrigues e João Rui Guerra da Mata". In O Oriente em Tradução: Línguas, Literaturas e Culturas Asiáticas no Espaço Luso (ACT 32). |
Resumo: | Este ensaio consiste na análise de quatro filmes realizados por João Pedro Rodrigues e João Rui Guerra da Mata que, no seu conjunto, compõem aquilo que se designou como "ciclo asiático": China China (2007), Alvorada Vermelha (2011), A Última Vez que Vi Macau (2012) e Mahjong (2013). A influência oriental, tornada explícita nos títulos, é o elemento que mais evidentemente aproxima estes filmes; porém, essa influência manifesta-se de maneiras distintas em cada um deles: em China China, seguimos o último dia de vida de uma mulher chinesa que vive e trabalha em Lisboa; em Alvorada Vermelha, acompanhamos um dia de actividade do Mercado Vermelho de Macau, desde a abertura até ao fecho; A Última Vez que Vi Macau desenrola-se nas labirínticas ruas macaenses, onde um protagonista sem rosto procura a amiga desaparecida, enredando-se numa trama que traz à memória o film noir; por fim, em Mahjong, a acção decorre em Varziela, Vila do Conde, apresentada como a maior chinatown de Portugal, onde uma vez mais o desaparecimento de uma mulher é alvo de investigação. Tendo em consideração a influência de China e Macau como um factor transversal aos quatro filmes, defendo que estes representam, na verdade, o culminar de uma tendência que Mário Jorge Torres identificou num filme anterior de Rodrigues, ao classificá-lo de "pura matéria fílmica". Servindo-me da ideia de que estes filmes compõem efectivamente um 'ciclo', e que, portanto, funcionam tanto autonomamente quanto apreendidos em conjunto, examino de que forma cada um deles desenvolve linhas teóricas específicas que, na relação com aquelas exploradas nos restantes filmes, concretizam um projecto de cariz teórico assente num pensamento sobre o cinema enquanto arte fundada na confluência entre realidade e imaginário. |
Peer review: | yes |
URI: | http://hdl.handle.net/10451/34694 |
Aparece nas colecções: | FL - CEComp - Livros e Capítulos de Livros |
Ficheiros deste registo:
Ficheiro | Descrição | Tamanho | Formato | |
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