Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/10400.5/16323
Título: Respostas morfológicas e fisiológicas das folhas de duas espécies mediterrânicas a factores ambientais durante o inverno
Autor: Oliveira, Graça
Penuelas, Josep
Palavras-chave: Cistus albidus
Quercus
Quercus ilex
inverno
Data: 2004
Resumo: Em estudos anteriores observou-se que as folhas das mesmas espécies podem apresentar variações em certas características morfológicas e fotoquímicas entre locais sujeitos a diferentes temperaturas. Tal variação parece depender nao apenas do local e clima, mas também da zona da copa, da época do ano ou da espécie. Pode colocar-se então a hipótese de que as plantas do sítio mais frio evitam ou toleram as baixas temperaturas através de alterações morfológicas e funcionais que minimizem, por exemplo, o excesso de radiação absorvida e que nao pode ser utilizada quando a actividade enzimática envolvida na fotossíntese está limitada pela temperatura. Com este trabalho procurámos testar esta hipótese, quantificando diversos parâmetros morfológicos (e.g. peso, área, espessura, absorvância) e fisiológicos (eficiência fotoquímica, gau de degradação das membranas). Por outro lado, comparou-se o desempenho das plantas no Verão e no Inverno, de modo a avaliar a relevância do stress imposto pela estação fria. Amostraram-se arbustos de Quercus e Cistus albidus entre Janeiro de 1998 e Setembro de 1999, em dois Parques Naturais próximos de Barcelona (NE Espanha). As folhas apresentaram as variações morfológicas esperadas no Verão. As eficiências revelaram-se semelhantes entre o Verão e o Inverno, indicando graus de stress ambiental semelhantes nos dois períodos. Contudo, as alterações morfo-estruturais foram menos evidentes na estação fria. Apenas a redução do teor clorofilino pareceu ocorrer, em Q. ilex do local mais frio. É possível que esta estratégia (entre outras) permita a esta espécie manter eficiências fotoquímicas semelhantes nos dois locais estudados, enquanto a espécie semi-decídua piora o seu desempenho fotoquímico em locais mais frios. No entanto, verificou-se que a menor eficiência fotoquímica registada no local mais frio não era acompanhada de maior grau de dano das membranas celulares (potencialmente provocado pelas baixas temperaturas), o que sugere outros factores indutores desse dano no local mais quente, tais como a poluição atmosférica
URI: http://hdl.handle.net/10400.5/16323
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