Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/10451/54787
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dc.contributor.advisorMarques, Maria Cristina Crespo Ferreira da Silva-
dc.contributor.advisorMorais, Luís Manuel Dias Fialho de-
dc.contributor.authorGraça, Adriana Cristina Ferreira da-
dc.date.accessioned2022-10-17T10:05:05Z-
dc.date.available2022-10-17T10:05:05Z-
dc.date.issued2021-05-03-
dc.date.submitted2021-03-26-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10451/54787-
dc.descriptionTese de mestrado, Análises Clínicas, 2021, Universidade de Lisboa, Faculdade de Farmácia.pt_PT
dc.description.abstractA pré-eclâmpsia é uma doença hipertensiva da gravidez que afeta cerca de 2 a 8% das gestações mundiais. Apresenta-se como um distúrbio multissistémico da gravidez, caracterizado clinicamente por hipertensão e proteinúria, disfunção uteroplacentária, ou disfunção de outros órgãos, com início após as vinte semanas de gestação. Estudos epidemiológicos têm sugerido que algumas características maternas pré-gravidez podem aumentar o risco de desenvolvimento de pré-eclâmpsia, como é o caso de histórico de doença hipertensiva durante uma gravidez anterior e outras doenças maternas adjacentes, assim como, nuliparidade, idade materna avançada, obesidade, história familiar de pré-eclâmpsia ou gravidez multi-fetal. Apesar da etiologia ainda ser pouco clara, sabe-se que a placenta é fundamental na fisiopatologia da pré-eclâmpsia e que esta progride em dois estadios: placentação anormal, durante o primeiro trimestre, e desenvolvimento da síndrome materna, no segundo e terceiro trimestres de gestação. O excesso de inflamação provocada pela resposta do sistema imunológico ao stress oxidativo, assim como, o dano endotelial causado pelo processo fisiopatológico isquémico, fazem com que a maior parte dos órgãos maternos se encontre afetada. Esse comprometimento pode levar ao desenvolvimento de complicações materno-fetais durante o período perinatal, como a síndrome de HELLP, eclâmpsia e restrição do crescimento intra-uterino mas também, a longo prazo, como doenças cardiovasculares. A avaliação inicial de uma grávida com suspeita de pré-eclâmpsia deve ser feita com base numa apreciação completa do estado de saúde materno e fetal, com recurso aos resultados dos exames laboratoriais e de estudos de imagem que permitam uma intervenção precoce e possível prevenção da doença. Atualmente, o único tratamento definitivo para a pré-eclâmpsia é o parto. Contudo, nos casos de pré-eclâmpsia com desenvolvimento de complicações em fases precoces da gestação, a aplicação de terapia eficaz pode ser uma mais valia para a estabilização da condição materna ou fetal nos casos em que ainda não é recomendada a interrupção da gravidez. Para além disso, estudos recentes têm vindo a mostrar a importância da prevenção de modo a melhorar as taxas de mortalidade materno-fetal provocadas pela pré-eclâmpsia.pt_PT
dc.description.abstractPreeclampsia is a pregnancy hypertensive disease that affects about 2 to 8% of pregnancies worldwide. It presents itself as a multisystemic pregnancy disorder, clinically characterized by hypertension and proteinuria, uteroplacental dysfunction, or dysfunction of other organs, after the twentieth week of gestation. Epidemiological studies have suggested that some pre-pregnancy maternal characteristics may increase the risk of developing pre-eclampsia, such as a history of hypertensive disease during a previous pregnancy and other adjacent maternal diseases, as well as nulliparity, advanced maternal age, obesity, family history of pre-eclampsia or multi-fetal pregnancy. Although the etiology is still unclear, it is known that the placenta is essential in preeclampsia pathophysiology and that it progresses in two stages: abnormal placentation, during the first trimester, and development of the maternal syndrome, in the second and third trimesters. gestation. The excess of inflammation caused by the immune system's response to oxidative stress, as well as the endothelial damage caused by the ischemic pathophysiological process causes most of the maternal organs to be affected. This impairment can lead to the development of maternal-fetal complications such as HELLP syndrome, eclampsia and intrauterine growth restriction during the perinatal period as well as cardiovascular diseases in the long term. The initial assessment of a pregnant woman suspected of having pre-eclampsia should be based on a thorough assessment of the maternal and fetal health status, using the results of laboratory tests and imaging studies that allow early intervention and possible prevention of the disease. Currently, the only definitive treatment for pre-eclampsia is childbirth. However, in cases of pre-eclampsia with the development of complications at an early stage of pregnancy, the application of effective therapy can be an asset for stabilizing the maternal or fetal condition in cases where termination of pregnancy is not yet recommended. In addition, recent studies have shown the importance of prevention in order to improve maternal-fetal mortality rates caused by pre-eclampsia.pt_PT
dc.description.sponsorshipCom o patrocínio do Centro Hospitalar do Médio Tejo, E.P.E.pt_PT
dc.language.isoporpt_PT
dc.rightsopenAccesspt_PT
dc.subjectPré-eclâmpsiapt_PT
dc.subjectHipertensãopt_PT
dc.subjectPrevençãopt_PT
dc.subjectDiagnósticopt_PT
dc.subjectTeses de mestrado - 2021pt_PT
dc.titleGravidez e pré-eclâmpsia: diagnóstico e prevençãopt_PT
dc.title.alternativeCentro Hospitalar do Médio Tejo, E.P.E. [Relatório de estágio]pt_PT
dc.typemasterThesispt_PT
thesis.degree.nameMestrado em Análises Clínicaspt_PT
dc.identifier.tid203014472pt_PT
dc.subject.fosCiências da Saúdept_PT
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