Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/10451/52693
Título: Linfoma de hodgkin. diagnóstico e terapêuticas atuais
Autor: Silva, Nuno Manuel Cepeda
Orientador: Correia, Maria Leonor Ferreira Estevão
Palavras-chave: Linfoma de hodgkin
Células de hodkgin e reed-sternberg
Radioterapia
Quimioterapia
Mestrado integrado - 2020
Data de Defesa: 3-Dez-2020
Resumo: O linfoma de Hodgkin afeta, em média, 2,7 pessoas em cada 100 000 indivíduos por ano. As faixas etárias mais afetadas são os jovens adultos e os idosos, sendo que é mais comum no sexo masculino que no feminino. Os principais fatores de risco associados ao seu desenvolvimento são as infeções virais pelo vírus Epstein-Barr, doenças autoimunes e, ainda, alguns fatores genéticos. O linfoma de Hodgkin é uma neoplasia hematológica constituída por uma minoria de células neoplásicas, cerca de 1%, cercadas por células que fazem parte do infiltrado inflamatório em redor. Estas células, desenvolvem-se a partir de células B do centro germinativo ou pós-centro germinativo, que sofreram alterações genéticas, permitindo a sua fuga à apoptose. O linfoma de Hodgkin divide-se em dois grandes grupos, o linfoma de Hodgkin clássico (95%) e o linfoma de Hodgkin de predomínio linfocítico nodular (5%). O primeiro subdivide-se em quatro subtipos diferentes: esclerose nodular, rico em linfócitos, celularidade mista e depleção linfocitária. Os sintomas mais comuns do linfoma de Hodgkin são linfadenopatias e sintomas B, constituídos por febres, suores noturnos e perdas de peso inexplicáveis. O principal meio de diagnóstico é a biópsia excisional do gânglio, que deve permitir a identificação das células tumorais (as células de Hodgkin e Reed-Sternberg). As técnicas imagiológicas e imunofenotípicas podem também ser ajudas complementares na definição do diagnóstico e na identificação do subtipo de linfoma de Hodgkin presente. O tratamento do linfoma de Hodgkin é feito consoante a avaliação do risco da doença, do prognóstico e do grau de estadiamento. Nos últimos anos foram realizados muitos avanços no tratamento, sendo atualmente uma neoplasia com uma sobrevivência global de 75% a 80%. A sua terapêutica clássica é constituída pela administração de adriamicina, bleomicina, vinblastina e dacarbazina seguidas de radioterapia. Novos tratamentos promissores têm sido desenvolvidos, principalmente na doença refratária e recidivante, recorrendo a diferentes anticorpos monoclonais, tais com o rituximab e o brentuximab vedotin. Após o tratamento, a monitorização é essencial para evitar o reaparecimento da doença e para fazer o controlo dos efeitos adversos tardios da terapêutica.
The Hodgkin lymphoma affects, in average, 2,7 in each 100 000 individuals per year. The most affected are the young adults and the elderly. This disease affects more men than women. The main risk factors are the infection by Epstein-Barr virus, autoimmune diseases and some genetic factors seem also to be involved. The Hodgkin lymphoma is a hematologic neoplasia with a minority of neoplastic cells, around 1%, surrounded by cells that are part of the surrounding inflammatory infiltrate. These cells came from the B-cells of the germinal center or post- germinal center and they suffer some genetic modifications that lead them to escape apoptosis. The Hodgkin lymphoma is divided in two groups, the classical Hodgkin lymphoma (95%) and the nodular lymphocyte predominant Hodgkin lymphoma (5%). The classical Hodgkin lymphoma is subdivided in 4 different subgroups: nodular sclerosis, mixed cellularity, lymphocyte rich and lymphocyte depleted. The most common symptoms of the Hodgkin lymphoma are lymphadenopathies and B symptoms, such as fever, night sweats and unexplained weight loss. The main mean of diagnoses to identify the neoplastic cells (the Hodgkin and Reed-Sternberg cells) is the excisional node biopsy. The imaging and immunophenotyping techniques are also very useful in the diagnoses and identification of the Hodgkin lymphoma subtype. The Hodgkin lymphoma treatment is based on the evaluation of the risk, the prognostic and the stage of the disease. In the last years new research and knowledge led to a significance improvement in the survival rate (75% to 80%). The standard therapy is adriamycin, bleomycin, vimblastine and dacarbazine followed by radiotherapy. New promising treatments have been developed to treat the relapsed and refractory disease, mainly by using new monoclonal antibody agents, such as rituximab and brentuximab vedotin. After treatment, the follow-up is essential to control the side effects of the therapy and also to avoid the risk of relapse.
Descrição: Trabalho Final de Mestrado Integrado, Ciências Farmacêuticas, 2020, Universidade de Lisboa, Faculdade de Farmácia.
URI: http://hdl.handle.net/10451/52693
Designação: Tese de Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas
Aparece nas colecções:FF - Trabalhos Finais de Mestrado Integrado

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