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http://hdl.handle.net/10451/37512
Título: | A dispersão das pinturas de Giuseppe Trono nas coleções brasileiras: pistas para futuras investigações |
Autor: | Degortes, Michela Raggi, Giuseppina |
Palavras-chave: | Trono, Giuseppe Pintura Retratos Dispersão Brasil |
Data: | 2018 |
Editora: | Caleidoscópio |
Citação: | RAGGI, Giuseppina, DEGORTES, Michela - “A dispersão das pinturas de Giuseppe Trono nas coleções brasileiras: pistas para futuras investigações”. NETO, M. João, MALTA, Marize (eds.) - Coleções de arte em Portugal e Brasil nos séculos XIX e XX. Coleções em Exílio, Casal de Cambra: Caleidoscópio, 2018, 79-91. |
Resumo: | A atividade em Portugal do pintor turinês Giuseppe Trono (por vezes referido na historiografia portuguesa como Troni) foi recentemente investigada, trazendo à luz um conjunto insuspeito de obras (Raggi, Degortes 2017). Trono trabalhou em Portugal entre 1785 e 1810, ano do seu falecimento. Contratado como pintor régio em 1784, desenvolveu a sua atividade de retratista de corte principalmente ao longo da primeira década de vida artística em Portugal (1785-1795). Foi encarregado de renovar a arte do retrato de corte, realizando dezenas de pinturas dos membros da família real em diferentes formatos e seguindo um esquema de produção que permitia dispor de variações do mesmo retratos nas diversas residências régias. Quando a corte embarcou-se para Rio de Janeiro, o pintor turinês não se juntou à comitiva e tentou regressar a Itália. Alguns dos seus retratos, porém, foram levados para o Brasil. A comunicação focará sobre duas diferentes vias de transferência. A primeira diz respeito à história política de Portugal e do Brasil nas primeiras décadas do século XIX e ao processo de integração nas atuais coleções do património nacional brasileiro de alguns retratos realizados por Giuseppe Trono pertencentes à antiga coleção real. A segunda via de saída de retratos régios de autoria de Giuseppe Trono está relacionada com a história de Portugal do século XX e tem a ver com à circulação de obras do patrimônio português nos espaços das embaixadas de Portugal no Brasil. Durante os anos Sessenta foram enviados retratos pertencentes ao patrimônio nacional português. Este fenômeno, por um lado, determinou o apagamento da memória coletiva dessas obras; por outro lado, criou implicitamente uma irradiação territorial entre os dois lados do Atlântico que merece ser investigada no âmbito das dinâmicas políticas do século XX. |
Peer review: | yes |
URI: | http://hdl.handle.net/10451/37512 |
ISBN: | 978-989-658-545-7 |
Aparece nas colecções: | ARTIS-IHA - Livros e Capítulos de Livros |
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Ficheiro | Descrição | Tamanho | Formato | |
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