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http://hdl.handle.net/10451/37239
Título: | Acionistas minoritários e governo societário |
Autor: | Rosa, Diana Serrinha |
Orientador: | Oliveira, Ana Perestrelo de |
Palavras-chave: | Direito comercial Direitos das sociedades Acionista Fundo de investimento Capital de risco Teses de mestrado - 2018 |
Data de Defesa: | 26-Nov-2018 |
Resumo: | O direito societário clássico português dedica-se, em grande medida, ao estudo do sócio enquanto sujeito de direitos e deveres complexos que compõem a participação social. Os elementos que compõem esta participação social, por um lado, e a própria posição do sócio em relação à sociedade e perante outros sócios, por outro, são conceitos merecedores de estudo aprofundado, na tentativa de compreensão global do que significa ser-se sócio de uma sociedade ao abrigo do direito societário português, e dentro da prática dos negócios nacional atual.
Por outro lado, o sócio minoritário, enquanto sujeito detentor de uma participação social reduzida no capital social de uma sociedade, suscita algumas questões ao nível da proteção que o direito societário lhe quis garantir na relação entre sócios, em especial tendo em consideração o princípio da igualdade de tratamento dos sócios.
No que diz respeito às sociedades anónimas, em concreto, a postura do acionista minoritário na sociedade está tradicionalmente associada a uma passividade e, na maioria dos casos, desinteresse, em relação à gestão da mesma. O facto de a participação social detida pelo acionista minoritário na sociedade ser reduzida implica que a sua intervenção, em especial, na Assembleia Geral não parece, em princípio, ter um peso substancial na tomada de decisões, já que o seu voto nunca seria preponderante.
Nesta dissertação procuramos entender, por um lado, qual o papel desempenhado pelo sócio minoritário nas sociedades comerciais portuguesas, em geral, e na sociedade anónima clássica, em especial, bem como qual a tutela dada pelo direito societário nacional a este perfil de sócio numa sociedade de substrato capitalista como é a sociedade anónima.
Por outro lado, tentamos descortinar as novas formas de exercício dos direitos atribuídos aos acionistas minoritários por um “novo” tipo de acionista: o acionista ativista, qualificado, que investe em pequenas participações de curto prazo em grandes sociedades anónimas com o objetivo de maximizar o seu retorno a favor dos seus investidores finais e que, para o efeito, usará da sua influência para intervir na gestão da sociedade investida.
Por fim, debruçamo-nos sobre a forma de atribuição de determinadas vantagens a estes acionistas investidores e fazemos uma breve análise a algumas figuras relevantes do investimento societário atual, bem como de realidades societárias onde o acionista minoritário ganha uma outra conotação. O direito societário clássico português dedica-se, em grande medida, ao estudo do sócio enquanto sujeito de direitos e deveres complexos que compõem a participação social. Os elementos que compõem esta participação social, por um lado, e a própria posição do sócio em relação à sociedade e perante outros sócios, por outro, são conceitos merecedores de estudo aprofundado, na tentativa de compreensão global do que significa ser-se sócio de uma sociedade ao abrigo do direito societário português, e dentro da prática dos negócios nacional atual. Por outro lado, o sócio minoritário, enquanto sujeito detentor de uma participação social reduzida no capital social de uma sociedade, suscita algumas questões ao nível da proteção que o direito societário lhe quis garantir na relação entre sócios, em especial tendo em consideração o princípio da igualdade de tratamento dos sócios. No que diz respeito às sociedades anónimas, em concreto, a postura do acionista minoritário na sociedade está tradicionalmente associada a uma passividade e, na maioria dos casos, desinteresse, em relação à gestão da mesma. O facto de a participação social detida pelo acionista minoritário na sociedade ser reduzida implica que a sua intervenção, em especial, na Assembleia Geral não parece, em princípio, ter um peso substancial na tomada de decisões, já que o seu voto nunca seria preponderante. Nesta dissertação procuramos entender, por um lado, qual o papel desempenhado pelo sócio minoritário nas sociedades comerciais portuguesas, em geral, e na sociedade anónima clássica, em especial, bem como qual a tutela dada pelo direito societário nacional a este perfil de sócio numa sociedade de substrato capitalista como é a sociedade anónima. Por outro lado, tentamos descortinar as novas formas de exercício dos direitos atribuídos aos acionistas minoritários por um “novo” tipo de acionista: o acionista ativista, qualificado, que investe em pequenas participações de curto prazo em grandes sociedades anónimas com o objetivo de maximizar o seu retorno a favor dos seus investidores finais e que, para o efeito, usará da sua influência para intervir na gestão da sociedade investida. Por fim, debruçamo-nos sobre a forma de atribuição de determinadas vantagens a estes acionistas investidores e fazemos uma breve análise a algumas figuras relevantes do investimento societário atual, bem como de realidades societárias onde o acionista minoritário ganha uma outra conotação.well as of specific corporate realities where the minority shareholder gains a new connotation. |
URI: | http://hdl.handle.net/10451/37239 |
Designação: | Mestrado em Direito Comercial |
Aparece nas colecções: | FD - Dissertações de Mestrado |
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