Please use this identifier to cite or link to this item: http://hdl.handle.net/10400.5/29671
Title: África entre (consenso) Washington e (consenso) Pequim
Author: Azevedo, Américo Leandro Gonçalves
Advisor: Ferreira, Manuel Ennes
Keywords: Consenso de Washington
Consenso de Pequim
Cooperação Sul-Sul
Modelo Chinês
África
Transparência
Washington Consensus
Beijing Consensus
South-South Cooperation
Chinese Model
Africa
Transparency
Defense Date: Oct-2023
Publisher: Instituto Superior de Economia e Gestão
Citation: Azevedo, Américo Leandro Gonçalves (2023). “África entre (consenso) Washington e (consenso) Pequim”. Dissertação de Mestrado. Universidade de Lisboa. Instituto Superior de Economia e Gestão
Abstract: Desde a independência do continente, África tem recebido especial atenção para o seu desenvolvimento e crescimento. A primeira tentativa, através do denominado “Consenso de Washington”, foi trazida pelos países do Ocidente e focada em ideais de liberalização, desregulação e privatização. Estas ideias aplicadas em democracias tão recentes e Estados ainda frágeis demonstraram-se ineficazes. Este falhanço rompeu a já pouca confiança que o continente tinha para com os governos ocidentais e permitiu que novos atores no campo do desenvolvimento pudessem emergir, especialmente numa Cooperação Sul-Sul. A partir do novo século, a China começou a aprofundar as suas relações com o continente africano, apresentando-se como uma alternativa ao já fatigado modelo de desenvolvimento tradicional. A não-condicionalidade, o respeito e a história mútua anti-colonialista tornavam o gigante asiático um parceiro cativante para África. A China era assim colocada sobre escrutínio pelos tradicionais doadores quanto à forma como atuava no espaço africano. O Consenso de Pequim, assim denominado para contrastar o Consenso de Washington, viria a contestar a influência ocidental em África e contribuir para a bipolarização entre as duas principais potências.
Since the continent’s independence, Africa has received special attention regarding its development and growth. The first attempt, through the so-called “Washington Consensus”, was brought on by Western countries and focused on the ideals of liberalisation, deregulation and privatisation. These ideals, applied to such young democracies and fragile States, proved ineffective. This failure ruptured the little trust the continent already had on western governments and allowed for new actors in the field of development to emerge, especially in the South-South cooperation. Starting in the new century, China began to deepen its relations with the African continent, presenting itself as an alternative to the bygone traditional development model. Non-conditionality, respect and a history of mutual anti-colonialism made the Asian giant an attractive partner to Africa. China was thus put into scrutiny by traditional donors for the way it operated in Africa. “The Beijing Consensus”, named to emphasise a contrast to its counterpart the Washington Consensus, would challenge Western influence in Africa and contribute to the bipolarization between two main powers.
Description: Mestrado Bolonha em Desenvolvimento e Cooperação Internacional
URI: http://hdl.handle.net/10400.5/29671
Appears in Collections:BISEG - Dissertações de Mestrado / Master Thesis
DE - Dissertações de Mestrado / Master Thesis

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