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A peregrinação a Meca – hajj – é um dos pilares do islão, um dever que todo o crente adulto, saudável e com recursos deve cumprir, pelo menos, uma vez na vida. A confluência de muçulmanos de diferentes origens para o centro terreno e espiritual do mundo islâmico reforça a identidade colectiva, ao mesmo tempo que, na óptica do crente, propicia a salvação da alma. Também os muçulmanos do al-Andalus, no extremo ocidente da dar al-Islam, cumpriram este preceito, sendo a peregrinação dos letrados a melhor documentada. O presente trabalho pretende ser uma aproximação simultaneamente quantitativa e qualitativa ao estudo do hajj dos sábios andaluzes durante o século XI, período em que se inscrevem três grandes reconfigurações políticas: a crise da fase final do califado omíada do al-Andalus, sedeado em Córdova, e consequente guerra civil; a
fragmentação em dezenas de reinos independentes – taifas – e, finalmente, a conquista almorávida. Pretende-se, pois, aferir como a peregrinação a Meca dos sábios do al-Andalus reflecte, neste período, as concepções de identidade e de salvação associadas a esse mesmo ritual, correlacionando o cumprimento do hajj quer com as mutações políticas então experienciadas, quer com a evolução, as motivações e as idiossincrasias
do grupo em causa.
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Al-Andalus Ulemas Século XI Meca Taifas
Pedagogical Context
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Centro de História da Universidade de Lisboa