| Name: | Description: | Size: | Format: | |
|---|---|---|---|---|
| 61.98 KB | Adobe PDF |
Advisor(s)
Abstract(s)
O sobreiro ocupa em Portugal cerca de 721000 ha o que corresponde a 21,5 % da área fl orestal nacional e 33% da área
mundial (APCOR, 2005). A sua distribuição no território nacional traduz não só a sua adaptação a determinadas
condições edafo-climaticas, mas tem sido condicionada por várias circunstancias, como o arroteamento, o fogo, o
abuso do pastoreio, a exploração agrícola intensiva e as plantações fl orestais que contrariaram ou favoreceram a sua
existência nesses locais (Natividade, 1950). A distribuição desta espécie é particularmente signifi cativa em zonas
onde têm ocorrido acontecimentos climáticos graves e onde os níveis de desertifi cação humana são críticos.
A fi leira da cortiça salienta-se por Portugal ocupar o primeiro lugar entre os países produtores, transformadores e
exportadores de cortiça, correspondendo-lhe mais de metade da produção mundial desta matéria-prima. O nosso
País é a origem de aproximadamente 60% das transacções de cortiça a nível mundial, valor que sobe para 80%
quando nos referimos a transacções de produtos transformados. A nível nacional, o valor das exportações de cortiça
representam aproximadamente 0,7% do PIB, 2,24% das exportações e correspondem a mais de 33% do conjunto das
exportações de produtos fl orestais (APCOR, 2005). Para além da importância económica do sector corticeiro a nível
nacional, o aumento da consciência e do interesse da sociedade nas questões ambientais, faz com que o montado de
sobro seja reconhecido cada vez mais como um espaço fl orestal, de elevada biodiversidade, paisagísticamente único,
que potencia micro-economias locais baseadas numa agricultura e pastorícia extensivas, interessante para outras
actividades como o turismo rural e a caça.
O sobreiro tem sido a espécie fl orestal que mais tem benefi ciado dos meios fi nanceiros disponibilizados aos proprietários
fl orestais para a refl orestação no âmbito da aplicação das medidas de reforma da Política Agrícola Comum
da UE, na arborização das terras agrícolas. Contudo, têm-se registado com frequência elevadas taxas de insucesso
na arborização sendo a qualidade dos materiais florestais de reprodução (MFR) apontada como uma das causas.
Neste trabalho abordaremos a a qualidade dos materiais de reprodução, considerando-a do ponto de vista genético
e fisiológico
Description
Keywords
sobreiro montado reflorestação
