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Authors
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Abstract(s)
Nas últimas décadas, as transformações operadas no campo da vida sexual
são indiscutíveis, reforçando o protagonismo dos mais jovens nesses movimentos
de mudança rumo a uma maior aceitação e vivência do experimentalismo,
a uma maior paridade de género na forma como são iniciados e construídos os
percursos sexuais e a uma maior disseminação de informação sobre sexualidade,
meios de contraceção e prevenção de doenças sexualmente transmissíveis
(DST). Num contexto em que a enfatização da experimentação se associa também
a novas formas de transição para a vida adulta, a iniciação sexual constitui
um momento-chave a partir do qual é possível descortinar padrões de comportamento
e normatividades sexuais. A iniciação sexual é igualmente demonstrativa
das diferenças que permanecem ainda entre homens e mulheres (e também
rapazes e raparigas), bem como das semelhanças que se vão crescentemente
construindo nos percursos de vida sexual, ao arrepio do acentuado duplo padrão
sexual vigente nas gerações mais velhas (Aboim 2013). Sem dúvida, de
entre as várias etapas da vida sexual dos indivíduos, a iniciação sexual constitui
um momento de transição fundamental e é, por isso, reveladora em si mesma.
Historicamente marcada pelas diferenças entre a sexualidade feminina e a masculina,
a iniciação sexual constitui um rito de passagem ainda importante entre
os mais jovens, mau grado as mudanças significativas que têm vindo a alterar
os contornos da «primeira vez».
Description
Keywords
Jovens Sexualidade
Pedagogical Context
Citation
Aboim, S. (2016). Sexualidade e métodos contracetivos. In Pais, J. M., Pereira, C. R. (Coord.), Os jovens portugueses no contexto da Ibero-America, pp. 75-89. Lisboa: ICS. Imprensa de Ciências Sociais
