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Abstract(s)
Há alguns anos o historiador Irving A. A. Thompson, profundo conhecedor
da história da Monarquia Hispânica dos séculos XVI-XVII, estudou
o modo como a população de Castela reagiu à «política internacional
» de Filipe II. Para realizar tal estudo, Thompson baseou-se,
fundamentalmente, nas actas das Cortes de Castela, tendo em vista avaliar
a presença de questões «internacionais» nos debates que tiveram lugar
nessa instituição parlamentar. Analisadas as sessões de todas as reuniões
de Cortes celebradas durante a segunda metade de Quinhentos, Thompson
chegou à conclusão de que as questões «internacionais» foram gradualmente
perdendo peso nos debates, ao mesmo tempo que as matérias
relativas aos territórios peninsulares de Castela se foram tornando cada
vez mais presentes. À medida que se aproximou o final do século XVI, o
parlamento castelhano foi revelando menos disponibilidade para debater
questões exteriores ao âmbito peninsular castelhano.
Description
Keywords
Cortes de Portugal Governo colonial
Pedagogical Context
Citation
Cardim, P. (2016). As Cortes de Portugal e o governo dos "territórios ultramarinos" (séculos XVI-XVIII). In A. B. Xavier & C. N. da Silva (Orgs), O governo dos outros : poder e diferença no império português, pp. 437-465. Lisboa: ICS. Imprensa de Ciências Sociais
