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A desabar catedrais..., ou o outro modernismo
Publication . Abreu, Luís Machado de
A amplitude do movimento modernista em que se inscreve ORPHEU já tinha, antes de 1915, sacudido a beata quietude do catolicismo romano. E se não parece aceitável tratar o modernismo teológico e o modernismo estético como se fossem apertados e íntimos os laços de família que os ligam, também não pode apodar-se de insana a tarefa de reduzir a distância entre as identidades que os distinguem e afastam. Fazer convergir as duas expressões modernistas, eis o propósito desta comunicação. Ela vai tentar traduzir essa convergência sobretudo a partir de duas atitudes criativas, presentes em ambas: afirmar a liberdade de saber e de imaginar, desconstruir o poder das autoridades.
Diálogos com um escultor português: Teixeira Lopes e o Monumento a Bento Gonçalves
Publication . Alves, Francisco das Neves; Fuão, Juarez José Rodrigues
O livro analisa o processo de edificação do monumento em homenagem a Bento Gonçalves da Silva (1788-1847), que a cidade do Rio Grande encomendou ao escultor português António Teixeira Lopes.
Bento Gonçalves foi um militar que liderou a Revolução Farroupilha. Sem constituir um republicano exacerbado e pautando sua conduta bem de acordo com os preceitos liberais, adaptados ao contexto rio-grandense, Bento Gonçalves acabou por acompanhar a progressão do movimento rebelde, iniciado apenas com a meta de derrubar um governante nomeado pelo governo imperial e que acabou por acirrar-se, chegando ao ponto da ruptura institucional com a monarquia e a formação de uma república independente.
Sobreviver em Tarrafal de Santiago, António Jacinto – “Novos olhares numa poética de retorno”
Publication . Álvares, Maria Raquel
António Jacinto integrou uma geração de poetas (“Mensagem”) que pretendeu romper com os paradigmas coloniais . “Mensagem” buscou a valorização do homem Angolano e a afirmação dos valores nacionais.
“Sobreviver em Tarrafal de Santiago” (edª 1985), obra literária que reúne poemas escritos pelo poeta António Jacinto, na época colonial, durante o seu exílio e desterro na prisão Campo de Trabalho de Chão Bom-Tarrafal, apresenta uma nova escrita que questiona e enfrenta o poder vigente e que reivindica tudo aquilo que foi negado ao povo angolano.
No primeiro momento deste trabalho de investigação, pretende-se focar a relevância que “Sobreviver em Tarrafal de Santiago” teve no panorama histórico colonial na literatura angolana e sua inserção na defesa de união cultural, ideológica e política em África. “Penso África, Sinto África, digo África (…)” in No ritmo do Tantã (26.8.70)
No segundo momento mostrar que a nova escrita do poeta António Jacinto é um produto de um mundo fechado, “concentracionário”, longe das realidades da sua terra, influenciado pelo ambiente cabo-verdiano e lendo novos autores com quem estabelece relações dialógicas, (Manuel Lopes, Ovídio Martins, José Craveirinha, Manuel Bandeira, Álvaro de Campos e outros) temáticas e retratos geográficos de algumas ilhas de Cabo Verde.
No terceiro momento acentuar que o poeta António Jacinto reafirma a sua posição de africano, defendendo a continuidade da presença de símbolos culturais de uma nação, mesmo no futuro literário africano. “Resistir! Viver para regressar!” (Jacinto, 1985, p. 10)
100 anos de Jorge Amado. O escritor, Portugal e o Neorrealismo
Publication . Monteiro, Patrícia; Chaves, Vania Pinheiro
O conjunto de ensaios deste livro tem uma origem comum: o Colóquio Internacional 100 anos de Jorge Amado. O escritor, Portugal e o Neorrealismo, realizado em Portugal, em novembro de 2012. Concebida pelo Grupo de Investigação 6 do Centro de Literaturas e Culturas Lusófonas e Europeias (CLEPUL) da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, com o fito de participar nas celebrações do centenário do escritor baiano, a iniciativa foi realizada em conjunto com o Museu do Neo-Realismo (Vila Franca de Xira), o Centro de Literatura Portuguesa (CLP) da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e o Centro de Investigação Transdisciplinar Cultura, Espaço e Memória (CITCEM) da Faculdade de Letras da Universidade do Porto.
A duração alargada do colóquio possibilitou a apresentação de um vasto leque de comunicações sobre a obra amadiana, nas quais especialistas nacionais e estrangeiros focalizaram, especialmente a relação de Jorge Amado com Portugal e os neorrealistas.
O regicídio português nas páginas da imprensa rio-grandina
Publication . Alves, Francisco das Neves; Monico, Reto
O duplo regicídio de Lisboa foi notícia de primeira página em quase todos os jornais do mundo e a imprensa brasileira não constitui uma exceção. As relações históricas e as tradições em comum no âmbito luso-brasileiro faziam com que o interesse recíproco fosse muito grande. A isso se somava o fato de que algumas das maiores concentrações de imigrantes portugueses estavam estabelecidas ao longo do território brasileiro. Em uma das mais meridionais localidades brasileiras, a cidade do Rio Grande, estava fixada uma relevante colônia de origem portuguesa, de modo que o jornalismo citadino não poupou páginas para fazer com que as informações de além-mar chegassem até aqueles longínquos rincões.
Durante as duas primeiras semanas de fevereiro de 1908, as edições das publicações rio-grandinas foram procuradas avidamente, demonstrando que a morte de D. Carlos e D. Luís Filipe constituiu uma notícia que despertou amplo interesse entre a sociedade da urbe litorânea sul-rio-grandense. Reunindo os estudos de Reto Monico acerca do assassínio do monarca luso e os de Francisco das Neves Alves a respeito da imprensa rio-grandina, o fulcro deste livro é a seleção de trechos que representam os impactos do regicídio português nas páginas de cinco jornais da cidade de Rio Grande: o Eco do Sul, o Diário do Rio Grande, o Artista, O Tempo e O Intransigente.
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UID/ELT/00077/2013