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- Três estudos sobre a nova emigração portuguesaPublication . Pereira, C.; Malheiros, Jorge; Peixoto, J.Para conhecer, analisar e explicar a emigração portuguesa precisamos de acionar e combinar múltiplas metodologias. Não está em causa, naquela afirmação, apenas a referência à utilidade da clássica combinação entre metodologias extensivas e intensivas. No estudo da emigração portuguesa começa por ser necessário combinar, desde logo, diferentes metodologias e métodos extensivos, nomeadamente a análise de estatísticas institucionais com a realização de operações de inquérito por questionário. Os dados das estatísticas institucionais permitem medir e caracterizar, em termos muito gerais, os fluxos e populações de emigrantes portugueses. As medidas são, em rigor, estimativas construídas com as estatísticas-espelho usadas para caracterizar a emigração, ou seja, com as estatísticas sobre a entrada e residência de portugueses nos países de destino. A qualidade dessas estimativas depende, pois, da qualidade das estatísticas sobre imigração nos países de destino ou, mais simplesmente, da existência dessas estatísticas. Apesar de todos os problemas que resultam quer da desigual qualidade dos diferentes sistemas estatísticos nacionais, quer da falta de harmonização dos indicadores usados em cada país, as estimativas realizadas com recursos às estatísticas-espelho são fundamentais. Não há outra maneira de medir, ainda que aproximadamente, o volume e as características gerais dos fluxos e das populações emigradas. E, sem essa medida, é impossível contextualizar e precisar o significado estatístico dos resultados de estudos que produzem os seus próprios dados através de processos de inquirição mais localizados.
- Regresso e circulação de emigrantes portugueses no início do século XXIPublication . Oliveira, Isabel Tiago de; Candeias, Pedro; Peixoto, João; Azevedo, Joana; Malheiros, JorgeO principal objetivo deste artigo é avaliar a importância do regresso de emigrantes portugueses durante a década de 2001-2011, tendo em conta o volume do regresso, os perfis sociodemográficos, as variações por países de emigração e a emergência de novas formas de mobilidade. Um objetivo particular consiste em produzir uma tipologia das formas de regresso: algumas mais associadas à visão tradicional da emigração na idade ativa e regresso na fase da reforma, outras indiciadoras de movimentos de tipo diferente, com regressos mais precoces durante a vida ativa. A observação de dados recentes permite descortinar algumas das novas modalidades de emigração, incluindo uma tendência crescente para a circulação. This text’s main objective is to assess the importance of the return of Portuguese emigrants in 2001-2011, in the light of the number of people who came back, their sociodemographic profiles, the variations in the countries they came from, and the emergence of new forms of mobility. A more particular goal is to produce a typology of forms of return: some more associated with the traditional view of people emigrating when they are of working age and coming home in the retirement phase of their lives; others that suggest movements of a different type, with earlier returns while the returnee is still working. The authors also look at how an increase in complex mobility patterns can lead to a different pattern of returns. Recent data reveal some of the new mobility formats, including a growing trend towards circulation.
- Nova emigração portuguesa: perfis, integração e expetativasPublication . Peixoto, João; Oliveira, Isabel Tiago de; Azevedo, Joana; Marques, José Carlos; Gois, Pedro; Malheiros, Jorge; Madeira, Paulo Miguel; Candeias, Pedro; Ferreira, Bárbara; Schiltz, Aline; Ferro, Alexandra; Santana, EugénioEste texto apresenta os principais resultados de um projeto de investigação, intitulado Regresso ao futuro: a nova emigração e a relação com a sociedade portuguesa (REMIGR), financiado pela FCT, que decorreu entre 2013 e 2015. O principal objetivo do projeto foi compreender a dimensão e características dos novos movimentos de emigração portuguesa, destacando, em especial, as relações que os novos emigrantes mantêm com o país de origem. Baseado numa estratégia metodológica mista, o estudo incluiu a recolha de estatísticas nacionais e internacionais, inquérito por questionário online e em papel, complementado por um conjunto de entrevistas a especialistas e representantes institucionais. Os países de destino escolhidos foram Reino Unido, França e Luxemburgo, na União Europeia, e Angola, Moçambique e Brasil, fora da Europa.