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Abstract(s)
Para conhecer, analisar e explicar a emigração portuguesa precisamos de
acionar e combinar múltiplas metodologias. Não está em causa, naquela afirmação, apenas a referência à utilidade da clássica combinação entre metodologias extensivas e intensivas. No estudo da emigração portuguesa começa
por ser necessário combinar, desde logo, diferentes metodologias e métodos
extensivos, nomeadamente a análise de estatísticas institucionais com a realização de operações de inquérito por questionário.
Os dados das estatísticas institucionais permitem medir e caracterizar,
em termos muito gerais, os fluxos e populações de emigrantes portugueses.
As medidas são, em rigor, estimativas construídas com as estatísticas-espelho
usadas para caracterizar a emigração, ou seja, com as estatísticas sobre a entrada e residência de portugueses nos países de destino. A qualidade dessas
estimativas depende, pois, da qualidade das estatísticas sobre imigração nos
países de destino ou, mais simplesmente, da existência dessas estatísticas.
Apesar de todos os problemas que resultam quer da desigual qualidade dos
diferentes sistemas estatísticos nacionais, quer da falta de harmonização dos
indicadores usados em cada país, as estimativas realizadas com recursos às
estatísticas-espelho são fundamentais. Não há outra maneira de medir, ainda
que aproximadamente, o volume e as características gerais dos fluxos e das
populações emigradas. E, sem essa medida, é impossível contextualizar e
precisar o significado estatístico dos resultados de estudos que produzem os
seus próprios dados através de processos de inquirição mais localizados.
Description
Keywords
Emigração Portugal
Pedagogical Context
Citation
Pereira, C., Malheiros, J & Peixoto, J. (orgs.). (2021). Três estudos sobre a nova emigração portuguesa. Observatório da Emigração, CIES-ISCTE. https://doi.org/10.15847/CIESOMEE012021
Publisher
Observatório da Emigração, CIES-Iscte