Repository logo
 
Loading...
Profile Picture
Person

Oliveira, Francisco Roque de

Search Results

Now showing 1 - 5 of 5
  • Una especie de invisibilidad. Limitaciones de la divulgación internacional de la literatura de los Descubrimientos portugueses y el ejemplo del saber geográfico sobre la China
    Publication . Oliveira, Francisco Roque de
    A partir de confiar en un método basado en la experiencia o en la observación de las realidades naturales, los navegantes, viajeros terrestres y científicos portugueses de los siglos XV e XVI abrieron el camino que condujo a la ciencia moderna. Es verdad que su actitud experiencialista, la incapacidad que revelaron para pasar de las intuiciones sensoriales particulares a una explicación teórica amplia sobre lo real, los inhibió de ser plenos actores en un proceso que condujo al desarrollo de las ciencias experimentales. Sin embargo, el cambio de paradigma que surge en la secuencia Bacon, Copérnico o Descartes no hubiera sido posible sin la apertura del mundo geográfico viabilizada por los portugueses y por el ataque general que ellos desencadenaron contra la autoridad de la ciencia clásica y medieval. Este Renacimiento particular, caracterizado por su naturaleza práctica y por la valorización de la experiencia, tuvo un impacto importante, aunque difuso en la Europa contemporánea. Portugal editó generosamente muchos de sus escritos, ofreció sus mejores mapas y buscó captar una audiencia internacional al traducir al latín una cuidada selección de sus crónicas, tratados, relatos de viajes y cartas. Sin embargo, las exigencias del secreto de Estado, la existencia de un reducido mercado editorial, el carácter periférico de la lengua portuguesa en relación a los vernáculos europeos, o los condicionantes políticos impuestos por la Unión Ibérica a partir de 1580, limitaron la publicación del nuevo conocimiento que esta nación tenía para ofrecer. Cabe destacar otras dos grandes limitaciones: por un lado, tanto las más importantes compilaciones escolares como la enseñanza de la geografía no estaban orientadas por los criterios de cientificidad vigentes hoy; por el otro, mucho de los autores no portugueses que se valieron de los relatos de viajes portugueses como fuentes para escribir sus libros no poseían la capacidad para distinguir entre imaginación y realidad, entre tradición y observación. Ilustraremos esta tesis con el caso de la literatura geográfica sobre China editada en Europa hacia el final del siglo XVI.
  • Histórias parciais e Geografia sistemática: relatos europeus sobre o mar do sul da China na transição do século XVI para o século XVII
    Publication . Oliveira, Francisco Roque de
    A Iª Parte de la Historia del principio y progresso de la Compañía de Jesús en las Indias Orientales (1583) do padre Alessandro Valignano, S.J. caracteriza-se por ter sido uma das primeiras crónicas sobre as Missões jesuítas no Oriente. O respectivo manuscrito foi enviado para a Europa logo no ano seguinte, tendo permanecido inédito até 1944. O texto está centrado no relato dos acontecimentos referentes ao período de administração de São Francisco Xavier (1542-1552), mas inclui também uma descrição circunstanciada sobre as realidades materiais, humanas, políticas e religiosas da China. Neste artigo, dissecamos a complexa construção intertextual deste autêntico tratado geo-antropológico sobre a China composto por Valignano, identificando as principais fontes ocidentais e chinesas nas quais o autor se apoiou. Simultaneamente, tratamos de relacionar o contexto específico que esteve na génese deste escrito com a nova estratégia jesuíta para a China traçada pelo próprio Valignano a partir de 1578 e consumada com a chegada a Macau de Michele Ruggieri (1579) e Matteo Ricci (1582).
  • II Simposio Iberoamericano de Historia de la Cartografía: la cartografia y el conocimiento del territorio en los países iberoamericanos
    Publication . Oliveira, Francisco Roque de
    Os organizadores e os participantes no II Simpósio Ibero-americano de História da Cartografia, que decorreu na Cidade do México entre 21 e 25 de abril de 2008, deram mais um contributo importante para este esforço de actualização da prática da disciplina que se vem fazendo desde há cerca de três décadas nos centros académicos de referência. Tratou-se de uma iniciativa organizada em conjunto pelo Instituto de Investigaciones Dr. José María Luis Mora e pelo Instituto de Geografía da Universidad Nacional Autónoma de México.
  • D. Couto, J.-L. Bacqué-Grammont, & M.Taleghani (eds.), Atlas historique du golfe Persique (XVIe-XVIIIe siècles)
    Publication . Oliveira, Francisco Roque de
    The work under discussion is the first volume of a historical atlas of the Persian Gulf and is the result of a joint editorial project of the Parisian École Pratique des Hautes Etudes, the University of Tehran and the Iranian Center of Documentation and Diplomatic History. It was edited by Dejanirah Couto, Jean-Louis Bacqué-Grammont and Mahmoud Taleghani, and coordinated by Zoltán Biedermann. Patrick Gautier Dalché and Elio Brancaforte collaborated in the production of this volume. The editors of this trilingual publication (French, English and Persian) set themselves the task of tracing the evolution of the cartographic representations of the Persian Gulf between the beginning of the sixteenth century and the middle of the eighteenth century. For this purpose, they selected around a hundred western maps, both prints and manuscripts, some of which had never been published before. The presentation of these maps – which consists almost always of the reproduction of the full image of the maps side by side with the amplified image of the Gulf area depicted in them, even when they are just maps of this specific region – is organized according to the main national traditions that produced the most representative pieces of the whole during the period under consideration: the cartographic “schools” of Portugal, the Netherlands, France, Britain and Germany. Each of these traditions is dealt with in a separate chapter, introduced by an essay which sums up the general conditions of production, circulation and preservation of the maps in question. All the maps’ reproductions are accompanied by notes identifying them from a technical point of view and by a brief historical comment, which helps to retrace the relations between the several “schools” by giving indications of the charts’ genealogy. A list of the toponyms to be found in the amplified section of each of the maps in the atlas is also included.
  • A China em três leituras europeias do século XVI – Das notícias de Cantão de 1534 e 1536 ao ‘país visitado’ em 1590
    Publication . Oliveira, Francisco Roque de
    O Instituto Cultural de Macau colocou à disposição do grande público duas edições críticas de precioso conteúdo para a compreensão da história dos contactos estabelecidos pelos europeus com a China durante o século XVI. A primeira inclui as cartas dos cativos de Cantão, Cristóvão Vieira e Vasco Calvo (1524?) – o primeiro, sobrevivente da malograda embaixada à corte de Pequim ordenada por D. Manuel e conduzida pelo boticário Tomé Pires entre 1517 e 1521; Vasco Calvo, mercador feito prisioneiro depois de a expedição comercial em que tomava parte ter tocado o litoral da China em 1521. A mais recente transcreve da tradução inglesa para português moderno a parte dedicada à China do diálogo latino De Missione Legatorum Iaponensium as Romanam Curiam dos padres jesuítas Suarte Sande e Alessandro Valignano (Macau, 1590), texto inserto pelo editor Richard Hakluyt no segundo colume da segunda edição das “suas” Principal Navigations of the English Nation, sob a designação de An Excellent Treatise of the Kingdome of China (Londres, 1599). A tradução deste último texto, tal como a introdução e notas de leitura de ambos, é de Rui Manuel Loureiro. Nos dois primeiros textos e no fragmento do diálogo latino podem ser aferidos vários dos registos que confirmam a natureza diversa dos tipos de contacto que os europeus (primeiro portugueses) estabeleceram com a China na oportunidade desse século, notadas, assim, algumas das diferentes sensibilidades que acompanharam essas mesmas diferentes oportunidades e, daí, percebido parte do valor relativo do testemunho de que estas escritas dão conta – no limite, a distância que vai entre a Chona descrita por um mercador ou por um acompanhante de embaixada, este ido no grupo que primeiro “retomou” Pequim depois de Polo, mas que do valor disso nada pode saber e para quem o que escreve cale antes de tudo para que o libertem; e, no extremo oposto, uma passagem de um texto didáctico, tal como é o dos jesuítas Duarte Sande e Alessandro Valignano, manual de leitura edificante e compêndio de informações úteis sobre a China, escrito a pensar no ensino ministrado nas missões que a Companhia abria no Extremo Oriente, mas que, sobretudo, é já a prova dos primeiros passos do metido e do cálculo que fizeram os discípulos de Inácio de Loiola os mais disciplinados e inteligentes actores e leitores daquilo a que a prosa posterior chama “encontro de culturas” - para mais (ou não por acaso) estimulados aqui pela revelação daquele que foi certamente o mais complexo e difícil cenário para o entendimento muito particular que observavam a respeito do exercício do seu projecto missionário. Depois, a partir de textos tão diferentes quanto estes, encontramos a oportunidade para tentar reflectir sobre o modo como neles é realizado o tratamento espacial, como a importância deste último elemento se impõe à mera referência ao lugar, perceber por que motivo à análise geográfica de testemunhos históricos importa menos a geometria das coordenadas e, antes, ou sobretudo, a qualidade métrica do espaço.