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- Infestantes de Pastagens. Plantas tóxicas e agressivasPublication . Vasconcelos, Teresa; Monteiro, Ana; Torres, Maria Odete; Sá, Gizela; Forte, PauloAs características mediterrâneas de Portugal permitem que a produção animal possa ser feita à custa da vegetação de incultos, pousios, matas, restolhos, pastagens naturais e seminaturais, a que se junta geralmente palha, feno e por vezes silagem. Todavia, pastagens degradadas tornam-se pouco produtivas o que dificulta a intensificação do uso das pastagem e a busca de uma pecuária mais produtiva. As infestantes, também designadas por ervas daninhas, são dos principais fatores que contribuem para a baixa produtividade das pastagens. Assim, a gestão das infestantes é um problema com que se depara constantemente qualquer agricultor, principalmente se os animais são criados e mantidos quase que exclusivamente em pastoreio. O problema das infestantes está diretamente ligado à grande capacidade que estas têm em competir com gramíneas e leguminosas espontâneas ou cultivadas de elevado valor nutricional. Por exemplo, as sementes das infestantes podem germinar ao longo do ano, dificultando o controlo por apresentarem uma sucessão de gerações durante o ano. Além disso, uma vez germinadas, as suas plântulas apresentam, quase sempre, um crescimento mais rápido do que as das espécies pratenses, desenvolvendo em particular o sistema radicular. Isto proporciona-lhe maior facilidade para captar água e nutrientes durante os períodos críticos e aumentar a sua área foliar rapidamente. Acrescenta-se ainda que diversas espécies de infestantes produzem sementes com dormência, o que lhes confere uma capacidade germinativa durante vários de anos. A facilidade que as infestantes têm em se adaptar às mais diferentes condições edafoclimáticas (solo, clima, etc.) também facilita a sua competição com as espécies pratenses