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Advisor(s)
Abstract(s)
As características mediterrâneas de Portugal permitem que a produção animal
possa ser feita à custa da vegetação de incultos, pousios, matas, restolhos,
pastagens naturais e seminaturais, a que se junta geralmente palha, feno e por vezes
silagem. Todavia, pastagens degradadas tornam-se pouco produtivas o que
dificulta a intensificação do uso das pastagem e a busca de uma pecuária mais
produtiva. As infestantes, também designadas por ervas daninhas, são dos
principais fatores que contribuem para a baixa produtividade das pastagens. Assim,
a gestão das infestantes é um problema com que se depara constantemente
qualquer agricultor, principalmente se os animais são criados e mantidos quase que
exclusivamente em pastoreio.
O problema das infestantes está diretamente ligado à grande capacidade que
estas têm em competir com gramíneas e leguminosas espontâneas ou cultivadas de
elevado valor nutricional. Por exemplo, as sementes das infestantes podem
germinar ao longo do ano, dificultando o controlo por apresentarem uma sucessão
de gerações durante o ano. Além disso, uma vez germinadas, as suas plântulas
apresentam, quase sempre, um crescimento mais rápido do que as das espécies
pratenses, desenvolvendo em particular o sistema radicular. Isto proporciona-lhe
maior facilidade para captar água e nutrientes durante os períodos críticos e
aumentar a sua área foliar rapidamente. Acrescenta-se ainda que diversas espécies
de infestantes produzem sementes com dormência, o que lhes confere uma
capacidade germinativa durante vários de anos.
A facilidade que as infestantes têm em se adaptar às mais diferentes condições
edafoclimáticas (solo, clima, etc.) também facilita a sua competição com as espécies pratenses
Description
Keywords
pastagem infestante planta tóxica
Pedagogical Context
Citation
Vasconcelos T, Monteiro A, Torres MO, Sá G. & Forte, P. 2014. Infestantes de Pastagens. Plantas tóxicas e Agressivas. Série Didáctica Herbologia 6 (Monteiro A, Coord.). ISAPress, Lisboa. 104 pp.