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- Mulheres e associativismo em Portugal, 1914-1974Publication . Cova, Anne; Gorjão, Vanda; Freire, Ana Isabel; Lopes, Ana Costa; Monteiro, NatividadeEste livro inscreve o estudo do associativismo feminino numa história de longa duração que cobre seis décadas. Obra de história das mulheres, sem esquecer as histórias de vida nem a abordagem biográfica, é também um contributo primordial para a história política de Portugal no século xx, focando aspetos como as relações entre a sociedade civil, as elites políticas e os regimes em vigor, a participação nas duas guerras mundiais, a política colonial, as formas de adesão ou de resistência à ditadura, o lugar das mulheres e das questões que lhes estão ligadas nas aspirações democráticas e na oposição ao Estado Novo. Para as mulheres que só tardiamente obtiveram direitos políticos, como aconteceu em Portugal, o associativismo desempenhou um papel relevante na sua politização, ao permitir-lhes participar na vida pública, na assunção de responsabilidades e na tomada de consciência delas próprias e das suas capacidades. Os contornos móveis da articulação entre feminismo, pacifismo, antifascismo, socialismo e anticolonialismo são, aliás, uma das chaves de leitura da história de várias organizações de mulheres e são objeto de debate historiográfico neste livro, que conjuga as abordagens e os métodos de duas disciplinas: a história, sensível aos contextos e às mutações, e a sociologia, mais preocupada em construir modelos ou com a análise quantitativa e gráfica das redes.
- Mulheres e associativismo: algumas agremiações federadas no Conselho Nacional das Mulheres Portuguesas (1914-1947)Publication . Cova, Anne; Freire, Ana Isabel
- Análise exploratória de redes e perfis das dirigentes do Conselho Nacional das Mulheres Portuguesas (1914-1947)Publication . Rego, Raquel; Cova, Anne; Esteves, João; Freire, Ana IsabelO Conselho Nacional das Mulheres Portuguesas (CNMP), fundado em Lisboa em 1914 e em actividade até 1947, ano em que foi encerrado pelo Estado Novo, pode ser considerado a organização feminista mais relevante da primeira metade do século xx.2 Neste sentido, o seu conhecimento contribui especialmente para dar visibilidade às mulheres que também fizeram a nossa história.3 Embora já estudado por diversos/as investigadores/as, há ainda muito por conhecer sobre o CNMP. 4 Um dos aspectos a aprofundar são as suas redes sociais. Apesar de vários/as autores/as fazerem referência e realçarem, por exemplo, a importância das relações ou laços sociais entre as mulheres que o compuseram, o termo rede é usado «metaforicamente», para usarmos uma expressão de Claire Lemercier (2015).5 Isto significa que as relações sociais não têm sido analisadas com uma abordagem própria, possível através da Análise de Redes Sociais (ARS), uma abordagem teórico-metodológica, ou «modo de ver as coisas», que a análise histórica está a descobrir e a utilizar de forma crescente.