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  • Evaluating the cooling potential of urban green spaces to tackle urban climate change in Lisbon
    Publication . Reis, Cláudia; Lopes, António
    The increase and optimization of urban vegetation has been considered an e ective mitigation measure of an urban heat island (UHI), with positive e ects on human thermal comfort. In this study, the cooling potential of all green spaces in Lisbon was estimated. For that, several mobile measurements of air temperature data were made in a single park (Gulbenkian’s Garden). These measurements were used for the interpolation of air temperature. Furthermore, urban biomass was estimated using remote sensing products, namely Landsat satellite images. Ultimately, a linear regression model was built from the relation between vegetation density and air temperature. Results regarding the estimation of biomass (AGB) in the city of Lisbon were higher in winter than in summer. The urban green spaces cooling potential model showed that for every decrease of 1 C in air temperature between a measuring point and a reference station we need to increase the area covered by vegetation by 50 m2 (planar measure). This methodology can be applied in other urban areas for the quantification of the cooling e ect provided by vegetation in order to improve urban climate thermal conditions and human well-being and, consequently, to mitigate some consequences of future climate change.
  • A eficiência térmica no potencial de arrefecimento de dois espaços verdes em Lisboa
    Publication . Reis, Cláudia Estêvão dos; Lopes, António Manuel Saraiva
    Atualmente, a mitigação da ilha urbana de calor (IUC) é uma das grandes para a melhoria das condições de habitabilidade da população urbana. No presente trabalho pretendeu-se a determinação do potencial de arrefecimento dos espaços verdes em Lisboa, quantificando o volume de vegetação necessário para a redução de 1ºC na temperatura do ar. Para tal, foram selecionadas algumas áreas amostra: um jardim de média dimensão (Jardim da Fundação Calouste Gulbenkian), um jardim de pequena dimensão (Jardim Fernando Pessa) e duas ruas, uma com vegetação (Avenida Defensores de Chaves) e outra sem vegetação (Rua Actor Isidoro). Em todos os espaços foram recolhidos dados climáticos (instalação de redes meteorológicas urbanas e medições itinerantes) e, posteriormente, interpolaram-se as temperaturas no interior e no exterior de um jardim, de modo a caraterizar o comportamento térmico destes espaços verdes e a sua influência na área construída envolvente. Ao mesmo tempo, estimou-se a biomassa da cidade de Lisboa, a partir de modelos de deteção remota que recorreram ao índice de vegetação NDVI. Com o volume de massa verde, estimou-se a densidade de vegetação que, juntamente com a interpolação das temperaturas, permitiu a construção de um modelo de regressão linear simples de estimação do potencial de arrefecimento dos espaços verdes. Concluiu-se que todos os espaços verdes estudados conseguiram, em algum momento, arrefecer o ambiente térmico envolvente. No entanto, a intensidade das ilhas de frescura (PCI – Park Cool Island) e as distâncias máximas de arrefecimento registaram grande variabilidade espacial e temporal. No Jardim da Gulbenkian registou-se uma intensidade média da PCI de 2,2ºC, em dias com nebulosidade moderada a forte e uma grande variabilidade em termos de velocidade média do vento. O Jardim Fernando Pessa esteve quase sempre mais quente que a sua área envolvente. Os fatores que poderão explicar estas diferenças prendem-se com a dimensão dos espaços verdes e a densidade e o tipo de vegetação presente, tendo-se constatado que o efeito de arrefecimento de jardins compostos maioritariamente por espécies herbáceas como a relva é muito reduzido ou nulo. Quanto às ruas analisadas, concluiu-se que a rua arborizada esteve, em média, 1ºC mais fresca que a rua sem vegetação, tendo as diferenças máximas atingido 3,7ºC. A partir do modelo de regressão linear simples (temperatura do ar vs densidade da vegetação), concluiu-se que para a redução de 0,02ºC na diferença da temperatura entre um ponto de medição e um ponto fixo é necessário um incremento na vegetação de 1m2 (no plano). Em suma, a metodologia utilizada neste estudo é um ponto de partida para a estimação do potencial de arrefecimento de toda a massa verde da cidade de Lisboa, sendo necessário prosseguir esta investigação estudando um maior número de jardins de Lisboa.