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Prata Antunes Coelho Castelo, Leonor

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  • As Eco-Escolas portuguesas: um programa de educação ambiental e a sua rede de comunidades educativas sustentáveis
    Publication . Prata, Leonor; Guerra, João Francisco Charrua; Schmidt, Maria Luísa de Carvalho de Albuquerque
    Desde a emergência mundial dos problemas ambientais, cuja sistematização conceptual e política foi impulsionada pela Conferência de Estocolmo (1972), tem-se destacado o papel crucial da educação e formação cidadã para uma ação proativa na sua defesa. No campo da Educação Ambiental (EA), as Conferências de Belgrado (1975) e de Tbilissi (1977) contribuíram para abordagens socioambientais holísticas e sistémicas. Neste percurso, na Cimeira da Terra (Rio 1992) propôs-se um programa de ação (Agenda 21) que visou dinamizar sistemas de governança multinível participativa para a sustentabilidade. Em Portugal, face à instabilidade das políticas públicas ambientais e educativas, as Organizações Não Governamentais de Ambiente (ONGA) têm assegurado a continuidade da EA. Neste contexto, sobressaem os contributos da Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE) que, desde 1996, coordena um programa internacional da FEE-Foundation for Environmental Education em Portugal: o Programa Eco Schools (PES). Na linha iniciada em Estocolmo e sedimentando-se nos princípios da Agenda 21 Local, o PES visa fomentar pedagogias transdisciplinares e modelos participativos de gestão sustentável, numa coordenação multinível centrada na capacitação das comunidades educativas e da população infantojuvenil. Dada a relativa escassez de estudos que caracterizem e reflitam sobre o PES e sua rede portuguesa, que atualmente abrange cerca de um quinto dos estabelecimentos escolares nacionais, esta investigação visa: analisar o contexto policêntrico –(inter)nacional e europeu– da EA e do PES em particular (e.g., políticas públicas educativas e ambientais); caracterizar a rede portuguesa (e.g, entidades e trajetórias no PES), eventos (e.g., protagonistas, conteúdos) e qualificar as abordagens desenvolvidas (e.g., metodológicas, pedagógicas e epistemológicas) em Portugal. Seguiu-se uma estratégia metodológica mista, incidindo na análise de dados documentais e quantitativos –públicos e/ou cedidos pela ABAE–, assim como trabalho de campo etnográfico –observação participante e entrevistas semiestruturadas na sede da ABAE e em momentos significativos, como os seus Seminários Nacionais.