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- Finding the boundary between Eurosiberian and Mediterranean salt marshesPublication . Costa, J. C.; Arsénio, P.; Monteiro-Henriques, T.; Neto, Carlos; Pereira, E.; Almeida, T.; Izco, J.In continental Portugal it is generally recognized that the Ria de Aveiro is the coastal limit between Mediterranean and Eurosiberian regions. Considering salt marshes flora and vegetation communities, the Tagus River estuary seems typically Mediterranean, while the Ria de Aveiro lagoon seems typically Eurosiberian, therefore the boundary between the two regions might be found among the smaller salty areas existing between the two referred wetlands (namely the Óbidos Lagoon, the Tornada and Mondego rivers). Although tide height is a sound explanation for the floristic differences between Eurosiberian and Mediterranean saltmarshes, the fact is that the southwest Portuguese Atlantic salt marshes present Mediterranean climate and flora, despite its greater tide heights if compared to the Mediterranean Basin. Conversely, Mediterranean climate by its own is not enough to explain those florisitc differences, as it exits north of Aveiro. We introduced the importance of sea-surface temperature in order to detail the boundary between the two regions. Despite climate and hydrologic regime being Mediterranean between the Tagus and the Ria de Aveiro, the cold Atlantic waters seem to influence the flora and the vegetation of the present salt marshes. It is proposed to classify as Eurosiberian all salt marshes north of the Tagus Basin.
- The application of the habitats directive in PortugalPublication . Costa, J. C.; Monteiro-Henriques, T.; Neto, Carlos; Arsénio, P.; Aguiar, C.A succinct review of the application of the Habitats Directive in Portugal is presented. Since 1971 until 2000 Portugal has defined approximately 8,8% of its territory as national protected areas. With the application of the Habitats Directive nature conservation policies extended to more than 17,4 % of the territory increasing by 98% and the knowledge on vegetation community’s habitats was certainly deepened. Including special protection areas (Birds Directive) the Portuguese territory under one or more conservation status totals 21,5%. Finally, the support given by the Portuguese Phytosociology Association – ALFA in the detailed description of the Directive habitats is divulged, showing the importance, usefulness and efficacy of phytosociologic studies
- Contribuição para o conhecimento das comunidades anfíbias no sul de PortugalPublication . Pereira, Marízia Menezes Dias; Neto, CarlosAs comunidades anfíbias pioneiras da bacia hidrográfica do Rio Sado (Setor Mariânico-Monchiquense, Subprovíncia Luso-Extremadurense e Setor Ribatagano-Sadense, Subprovíncia Sadense-Divisório Portuguesa) foram objeto do presente estudo. Destacando-se a composição florística de cada fitocenose, bem como os dados referentes à sua ecologia, corologia e sintaxonomia, são apresentadas as principais comunidades vegetais anfíbias identificadas: Junco capitati-Isoetetum hystricis Braun-Blanquet 1936, Junco pygmaei-Isoetetum velati Rivas Goday 1956, Periballio laevis-Illecebretum verticillati Rivas Goday 1954, Loto subbiflori-Chaetopogonetum fasciculati Rivas-Martínez & Costa in Rivas-Martínez, Costa, Castroviejo & E. Valdés 1980, Hyperico elodis-Rhynchosporetum rugosae Neto, Capelo, J.C. Costa & Lousã in Neto 1997, Anagallido tenellae-Juncetum bulbosi Braun-Blanquet 1967, Utriculario exoletae-Sphagnetum auriculati Neto, Capelo, J.C. Costa & Lousã 1996 e Cirsio palustris-Juncetum rugosi Neto, Capelo, J.C. Costa & Lousã 1996). Este estudo mostrou que essas comunidades vegetais são, em sua maioria, relictos, com áreas de distribuição restritas e encontram-se fortemente pressionadas pela crescente ação antrópica e pelas alterações climáticas. Embora com características claramente atlânticas, foram sendo invadidas por espécies mediterrânicas, cujo domínio foi progressivamente aumentando desde o período Atlântico (7800-5700 B.P.), durante o qual se verificou o seu ótimo.
- Fitogeografia de Portugal: programaPublication . Neto, CarlosDesde sempre, a Biogeografia foi entendida como um ramo da Geografia Física. Porém, a maioria dos trabalhos produzidos por geógrafos, sobre este tema, tem privilegiado a componente vegetal. Na Europa e em Portugal, o esforço de investigação dos geógrafos, na Biogeografia, tem-se manifestado com maior intensidade no estudo das comunidades vegetais e na sua distribuição espacial. Em Portugal, os estudos de biogeografia têm incidido principalmente na descrição das comunidades vegetais, do ponto de vista estrutural, florístico e na sua distribuição no território. Os trabalhos de Herman Lautensach, Orlando Ribeiro e S. Daveau, sobre o coberto vegetal de Portugal, constituem as primeiras aproximações a uma Fitogeografia de Portugal, feita por geógrafos. Toda a investigação posterior, continuou a privilegiar a vertente da investigação fitogeográfica e, portanto, é nesta base que se colocam os trabalhos de Eugénia Moreira, Campar de Almeida, Nicole Vareta, Carlos Neto, Raimundo Quintal, Albano Figueiredo, etc. Na verdade, podemos afirmar que, grande parte da investigação biogeográfica em Portugal, está virada para a Fitogeografia. Contudo, esta visão aparentemente parcial da biogeografia fundamenta-se na própria essência da Geografia Física. É no estudo dos factores que comandam a organização espacial das comunidades vegetais, que mais se faz sentir a diversidade integrativa da Geografia Física. A justificação do mosaico de comunidades vegetais está relacionada com praticamente todas as áreas da Geografia Física e também com algumas áreas da Geografia Humana. A visão sistémica, integrada, que o geógrafo físico manifesta na análise das comunidades vegetais, é original e dificilmente substituível pelas aproximações vindas de outras áreas científicas como é o caso da Botânica.
- Phytosociologic associations and Natura 2000 habitats of Portuguese coastal sand dunesPublication . Neto, Carlos; Costa, J. C.; Honrado, J.; Capelo, J.The portuguese coastline is quite long and the littoral ecosystems are of the outmost importance in the context of the national flora and vegetation. The diversity of vegetation types and the endemicity of their flora justify the attention paid to coastal habitats in the implementation of the Natura 2000 network. In this paper we present a synatoxonomical revision of the phanerophytic, chamaephytic and hemicryptophytic communities occurring in the sandy coastal areas of Portugal, together with their correspondence to the “Natura 2000” natural habitat types. The production of synthetic tables with all available relevés has allowed the segregation of plant community types. We also include maps concerning the distribution of all validated vegetation types occurring in the portuguese sandy coastal areas.
- Caracterização geo-ecológica dos sistemas de cordões dunares da EstremaduraPublication . Henriques, Maria Vergínia; Neto, CarlosO sector litoral da Estremadura entre a Nazaré e Peniche apresenta grande heterogeneidade de formas. Predominam os sistemas de arriba modelados em rochas detríticas e carbonatadas, interrompidos por incisões, controladas pela tectónica. Nelas se localizam as desembocaduras fluviais e, por vezes, se acumulam cordões litorais e praias. Os sistemas de praia correspondem a cerca de 40% da linha de costa, associados a cordões dunares de forma, dimensão e taxas de cobertura vegetal, variáveis. Estes cordões dunares localizam-se no limite interno da praia ou mesmo na praia alta quando esta se encontra em erosão e ter-se-ão acumulado sobre restingas coalescentes e progradantes que já no Período Histórico isolaram os estuários lagunares existentes a oriente. As características geo-ecológicas exibidas permitiram identificar cordões dunares duplos, separados por depressão ou corredor interdunar, na Nazaré, S. Martinho do Porto e Peniche (Consolação) e um cordão dunar simples no Baleal. Esta diferenciação poderá relacionar-se com as características morfológicas, exposição local ao clima de agitação marítima, regime de ventos e cobertura vegetal. No que respeita à flora e vegetação, os vegetais pioneiros, psamofílicos e halonitrofílicos que colonizam os ecossistemas de praia média e transição para a praia alta constituem, na área estudada, a associação Salsolo kali-Cakiletum aegyptiacae. É dominada por terófitos primaveris de fraca abundância-dominância, relacionados com os locais de acumulação de restos orgânicos. As áreas planas da praia alta, atingidas pela ondulação durante as marés vivas e tempestades, são colonizadas por uma formação vegetal aberta, dominada por Elymus boreli-atlanticus (associação Euphorbio-Agropyretum junceiformis). Nas nebkas da praia alta e nas cristas das ondulações da duna branca aparece a associação Loto-Ammophiletum, dominada por Ammophila australis, com elevada abundância-dominância, acompanhada por Otanthus maritimus e Lotus creticus. A duna cinzenta, mais afastada das influências oceânicas (vento e salinidade), caracteriza-se por relativa estabilidade das areias e sucessão de cristas de duna e corredores interdunares, ocupados pela associação termófila Armerio welwitschii- -Cruciannelletum. As clareiras são ocupadas pela associação terofítica de carácter atlântico Violo-Silenetum litoreae. A etapa madura do sistema é constituída, nas dunas estabilizadas mais interiores, por uma formação arbustiva densa e alta dominada por Juniperus turbinata (Osyrio-Juniperetum turbinatae).
- Circulação de ar na península de Tróia e costa da GaléPublication . Neto, CarlosO litoral ocidental português caracteriza-se, durante o Verão, por uma dominância, muito clara, dos rumos de ventos Norte e Noroeste. Devido à influência da Serra da Arrábida, a Nortada sofre um desvio para W, SW, ou mesmo S, na Península de Tróia, onde se verifica uma elevada frequência dos rumos do vento entre W e S durante os meses de Verão. Este desvio é muito mais frequente e nítido durante a noite do que durante o dia. Durante o dia, a Nortada forte é canalizada pela depressão entre o morro de Palmela e a serra do Louro e, com frequência, incide na ponta Norte de Tróia e penetra por toda a Península de Tróia com rumos entre NNE e NNW. Durante a noite, a velocidade do vento N e NW é, em regra, menor, e os ventos com rumos entre W e S, resultantes do desvio provocado pela Serra da Arrábida/Cabo Espichel, fazem-se sentir em toda a Península de Tróia, a Norte do Carvalhal. Os rumos do vento entre W e S, frequentes durante a noite na Península de Tróia, são intensificados pela diferença de temperatura entre o oceano e as águas mais quentes do estuário.
- Geographic variation among Iberian communities of the exotic halophyte Cotula coronopifoliaPublication . Costa, José Carlos; Neto, Carlos; Arsénio, Pedro; Capelo, JorgeThe exotic annual forb Cotula coronopifolia has locally invaded salt marsh communities naturally dominated by Spergularia marina along large parts of the Iberian coastline. While the floristic composition of C. coronopifolia dominated communities on the Atlantic coast of northern Portugal has already been described, this information was missing for the southern part of the country. We carried out a phytosociological study at 21 sites along the south-western and southern coast of mainland Portugal to determine the ecology and syntaxonomical status of these communities, and to compare them to the Atlantic ones. Plant communities co-dominated by C. coronopifolia and S. marina were generally found in the sub-halophilous inner part of salt marshes. They occupied gaps within taller perennial vegetation (Juncus maritimus formations), such as small pools temporarily inundated with brackish waters. Southern communities differed from the northern ones by the high abundance of Triglochin barrelieri and the absence of salt-intolerant species that are present in the Atlantic communities. This difference may result from the drier summer climate in southern regions, leading to intense water evaporation and thus, more saline conditions. We propose to classify the Mediterranean communities in a new association, the Cotulo coronopifoliae–Triglochinetum barrelieri. High abundance of Limonium diffusum further allowed the distinction of a new subassociation limonietosum diffusi for the southernmost part of Portugal. Results show that invasive exotic plants can form new phytosociological associations with a characteristic species composition, but that these community types, despite being dominated by the same invader, still show ecological and geographical differentiation.