Departamento de Sanidade Animal
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Browsing Departamento de Sanidade Animal by contributor "Calouro, Rita Costa de Sousa"
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- Estudo sobre helmintoses intestinais no cão e no gato na cidade de Santarém (Portugal)Publication . Tavares, Guilherme de Pina; Carvalho, Luís Manuel Madeira de; Calouro, Rita Costa de SousaA relação Homem-Animal tem vindo a sofrer alterações ao longo dos anos, caminhando para um aumento no grau de proximidade entre ambos. Apesar de esta ligação trazer benefícios para ambas as partes, a possibilidade de transmissão de doenças zoonóticas, como várias helmintoses intestinais do cão e do gato, é algo que não deve ser ignorado. A prevenção e controlo destes parasitas reveste-se assim de especial importância, sendo essencial a implementação de protocolos de desparasitação interna adequados a cada animal, bem como a educação e sensibilização dos tutores dos animais, no que diz respeito à importância do ato da desparasitação e do cumprimento dos protocolos recomendados pelo Médico Veterinário, bem como dos riscos inerentes a infeções por helmintes intestinais. O objetivo deste trabalho prendeu-se então com a caracterização dos hábitos de desparasitação interna, por parte de donos de cães e gatos residentes na cidade de Santarém (Portugal), comparando-os com as diretrizes europeias fornecidas pelo Conselho Europeu para o Controlo das Parasitoses em Animais de Companhia (ESCCAP), e na avaliação dos seus conhecimentos gerais sobre helmintoses intestinais nos animais de companhia, através da realização de um inquérito. Este inquérito foi realizado a 117 detentores de animais de companhia, em jardins públicos da cidade de Santarém (Portugal). Apesar de 85% (99/117) dos inquiridos reportar o uso de anti-helmínticos nos seus animais, apenas 33% (39/117) efetuavam um protocolo de desparasitação em conformidade com as diretrizes da ESCCAP. Adicionalmente, foi possível observar que, dos 78 animais cuja desparasitação interna não era realizada de acordo com as diretrizes europeias, 65% (51/78) mantinham contacto regular com indivíduos imunodeprimidos, como crianças ou idosos. Entre os inquiridos, 52% (51/117) desconhecia as vias de transmissão pelas quais os cães e gatos podiam ser infetados por parasitas intestinais, enquanto 61% (71/117) não estavam cientes da capacidade de alguns dos helmintes intestinais dos animais de companhia, de parasitarem humanos.