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- Gerenciamento costeiro e poluição telúrica : a abordagem da gestão integrada com os cursos de águas internacionaisPublication . Menezes, Renata Nayane de; Bastos, Fernando LoureiroAs interações ecossistêmicas entre terra, rio e mar estão ameaçadas sobre as pressões das atividades antrópicas e os efeitos são depredatórios. Entre as principais fontes da poluição marinha se destacam a poluição telúrica ou poluição marinha de origem terrestre entre as mais complexa e ameaçadoras para o ambiente marinho. As principais vias de emissões desse tipo de fonte de poluição são destacadas através pelo escoamento de substâncias nocivas proveniente de esgotos não tratados por falta de saneamento básico, a poluição dos efluentes por águas residuais, como os rios, riachos e águas subterrâneas, contaminação através de substâncias como pesticidas e produtos químicos industriais. Desse modo, muitas das atividades humanas poluidoras estão relacionadas no espaço das bacias hidrográficas que influenciam diretamente ou indiretamente a saúde e qualidade ambiental dos mares e oceanos. Apesar os esforços internacionais para o combate a esse tipo de poluição existem muitas controvérsias para aplicação das regras e recomendações internacionais, entres essas destaca-se a vontade política ambiental por parte dos Estados tanto costeiros e ribeirinhos, fragilidades sobre a cooperação internacional, fragilidades na governança ambiental que influência diretamente nos mecanismos para o desenvolvimento dos padrões que envolve a gestão integrada entre os sistemas de água doce, costeiro e marinho. A presente investigação centra-se no enquadramento jurídico para o combate da poluição marinha de origem terrestre, com a verificação dos esforços, ramificações e compatibilidades sobre as medias de prevenção, redução e controle da poluição marinha de origem terrestres através das disposições do Direito do Mar em âmbito global e regional, tendo em conta os o tratamento jurídico sobre a poluição nos cursos de águas transfronteiriços âmbito do Direito Internacional da Água, de forma de identificar a conexão sobre os sistemas de água doce e marinho na aplicação dos métodos da Gestão Integrada Costeiras com as Bacias Hidrográficas seguindo os termos da abordagem ecossistêmica.
- Toowards sustainable and place rooted projectsPublication . Nascimento, Filomena Lopes; Mateus, Luís Cotrim Miguel; Santiago, João Miguel, coorientador.A investigação, centrada nas disciplinas da arquitectura e do urbanismo, propõe abordar o contexto urbano contemporâneo, nomeadamente as suas tendências e desafios, com o objectivo de identificar disfunções que potenciem novas formas de abordagem projectual centradas na (re)descoberta da identidade do lugar, impulsionando projectos mais sustentáveis, resilientes e inclusivos. Pela primeira vez na história da humanidade a população urbana ultrapassou a população rural, actualmente 54% da população mundial vive em áreas urbanas, e até 2050 estima-se que 66% da população mundial seja urbana. Nas próximas décadas, todas as regiões do planeta serão mais urbanizadas; destacando a África e a Ásia que em 2050 absorverão, aproximadamente, 90% da população mundial. As cidades contemporâneas, destacando as que se encontram em países em vias de desenvolvimento, estão abruptamente a aumentar em número e em área e, consequentemente, a perder a capacidade de continuar a garantir a anterior qualidade de vida aos seus cidadãos. Globalmente, a vida urbana é marcada por níveis crescentes de pobreza, migração, criminalidade, poluição atmosférica, o difícil acesso à educação, aos cuidados de saúde e à água potável, pelo consumo exacerbado dos recursos naturais e pela crescente crise habitacional. Dentro do contexto urbano contemporâneo o paradigma já não é o consumo descontrolado dos seus recursos físicos e sociais, mas sim a sua optimização sustentável através da compreensão profunda e holística do lugar. Esta mudança exige que as cidades respondam, com urgência, através de novas práticas que contemplem o programa de qualidades espaciais de cada lugar - dentro desta investigação a sua identidade - como uma ferramenta operativa para o desenvolvimento de projectos orientados para a gestão dos recursos do lugar. O trabalho de investigação divide-se em síntese teórica e em síntese prática. A síntese teórica utilizou dados secundários para explorar, à escala global, o contexto, as tendências e os desafios das cidades contemporâneas com o objectivo de criar um campo expandido de informação que contribuiu para definir o seu enquadramento, a questão de investigação e os casos de estudo. A síntese teórica divide-se em dois grandes momentos nomeadamente ‘’Contemporary Cities - Global Overview, Trends and Challenges’’ e ‘’From Landscape to Place Identity’’. Em ‘’Contemporary Cities - Global Overview, Trends and Challenges’’ exploramos o contexto urbano contemporâneo com o objectivo de detectar frentes de trabalho emergentes, que, posteriormente, delinearão os casos de estudo onde a metodologia será testada. Começamos por explorar o processo de transição urbana e seus efeitos nas cidades contemporâneas, tanto à escala global como à escala local. Aqui, foram encontrados dois grupos diferentes de urbanização. O primeiro relaciona-se, maioritariamente, com o continente Africano e o Asiático onde se prevê que a taxa de urbanização aumente de 63% em 2014 para 79% em 2050, e o segundo no continente Europeu e em alguns países da Asia, onde a taxa de urbanização tende a abrandar. Nesta secção também argumentamos sobre a mútua influência entre o meio ambiente e o ser humano e definimos os conceitos que modelam a investigação. O conceito de identidade do lugar (dentro desta investigação entendido como o resultado da inter-acção das qualidades espaciais de um lugar - i.e. as dimensões geográficas, sócio-culturais e do ambiente construído), e o conceito de sistema sócio-espacial (constituído pelas três mencionadas dimensões onde o espaço e os seres humanos são lidos como um: as pessoas-no-lugar). Conceitos que apelam a uma abordagem holística do espaço enquanto ferramenta de desenvolvimento projectual. Para além da definição e estabilização dos conceitos, nesta secção, foi ainda desenhado o primeiro esboço da estratégia metodológica com base nos trabalhos de Francis Kéré, Rick Joy e Brian Mac-kay Lyon. Na síntese prática, assente numa abordagem maioritariamente quantitativa, testámos a operacionalidade e calibramos a estratégia metodológica de intervenção e de análise com base na identidade do lugar. Esta síntese é, também, constituída por duas secções centrais. A primeira ‘‘Place, Place Analysis and Place Intervention’’ apresenta o primeiro esboço da estratégia metodológica projetada com base na revisão da literatura do Capítulo I. Nela, argumentamos sobre a relevância de uma visão holística do espaço e da utilização de parâmetros enquanto ferramentas operativas essenciais para o desenvolvimento do projeto. Argumentamos, ainda, sobre o facto de os parâmetros quando inscritos nos três grupos propostos - ou seja, o geográfico, o socio-cultural e o ambiente construído - correspondem a qualidades espaciais cujas relações de interdependência aumentão ou diminuem a identidade do lugar. Nesta secção, visando uma versão mais completa da estratégia metodológica para posterior teste, recolhemos uma amostra de 149 escritórios de arquitectura líderes em sustentabilidade - uma vez que esta é uma preocupação central da nossa investigação. Após uma análise das respectivas metodologias de projecto, a amostra passou a ser de 10 escritórios de arquitectura, e os resultados obtidos da análise aprofundada das suas metodologias foram cruzados com os resultados obtidos através da revisão da literatura, i.e. o primeiro esboço da estratégia metodológica, originando uma versão expandida da estratégia metodológica de análise e de intervenção através da identidade do lugar, que posteriormente foi testada e validada. Em ‘‘Testing the Operability of the New Methodological Strategy of Place Analysis and Intervention’’, a segunda secção da síntese prática, foram conduzidos dois casos de estudo nomeadamente em Mumbai (Índia) e em Nyeri (Quênia). Os casos de estudo foram levados a cabo durante o período de Abril de 2015 a Abril de 2016, e utilizaram dados qualitativos e quantitativos. Para a escolha dos estudos de caso demos prioridade aos assentamentos informais, nomeadamente favelas, dentro do contexto urbano, uma vez que representaram o cenário mais desfavorável e, por isso, o melhor ambiente para testar nossa estratégia metodológica. Os resultados obtidos - através dos respetivos casos de estudo - deram origem a uma versão estabilizada da estratégia metodológica de análise e de intervenção baseada na identidade de lugar. Com o intuito de validar e perceber a utilidade da estratégia metodológica, esta foi submetida a um total de 168 escritórios de arquitectura sob a forma de um inquérito eletrónico – i.e. através de um email survey – durante o período de 10 a 20 de janeiro de 2017. Este processo de validação, foi reforçado pela apresentação dos conceitos da investigação e do caso de estudo do Mumbai em conferências nomeadamente em 2013 na conferência ‘’Rede Lusófona de Morfologia Urbana (PNUM)’’, em 2016 no ‘’II International Congress on Sustainable Collective Housing’’ e em 2016 na ‘’22nd International Sustainable Development Research Society Conference (ISDRS)’’. De acordo com o feedback obtido, através do processo de validação, um dos maiores contributos da investigação é o facto de esta ser a condensação de métodos, ferramentas e recomendações, que são usadas de forma dispersa e separada por diferentes entidades, em um único documento i.e. a estratégia metodológica de análise e de intervenção com base na identidade do lugar. A estratégia metodológica deve ser entendida como um conjunto de passos e de recomendações projectuais flexíveis, em vez de uma solução hermética para todos os lugares ou programas. Esta deve funcionar como um suporte que impulsiona e agiliza a tomada de decisões sustentáveis ao longo das diferentes fases de um projecto, e os parâmetros como ferramentas que nos ajudam, efectivamente, a ‘’ouvir’’ a questão - i.e. o lugar - contribuindo para o reforço de uma visão espacial holística e estratégica útil para projectar soluções centradas na optimização dos recursos de cada lugar; uma prática fundamental dentro de uma era em que a escassez de recursos.
- Cancro de Mama: Valor em Saúde, Custos e FinanciamentoPublication . Harfouche, Ana; Silva, Silvia; Faria, João; Araújo, Rui; Gouveia, António; Lacerda, Maria; D'Orey, LuísIntrodução: O cancro de mama é a segunda doença oncológica mais comum no mundo. Com o propósito de estudar o novo financiamento por patologia – cancro de mama – implementado no Instituto Português de Oncologia de Lisboa Francisco Gentil, foram analisados os custos reais dos doentes, através da metodologia de custeio activity based costing. Pretendeu-se dar resposta à pergunta de investigação: “Quanto custa tratar o cancro de mama por ‘mês*doente’ face ao ‘envelope financeiro’ fixo mensal?”. Material e Métodos: O universo foi constituído por 807 doentes correspondendo a todos os doentes elegíveis no novo programa de financiamento por patologia e entrados ao longo do primeiro ano de implementação. Através do activity based costing foram apurados os custos reais totais por estádio da doença e por ‘mês*doente’ e o desvio relativamente ao ‘envelope financeiro’ fixo mensal. Resultados: Total de custos (6,6 M€), total de financiamento (5,2 M€) para um total de 5648 ‘meses*doente’. Em 2014, o saldo entre o financiamento obtido e os custos reais, foi negativo em 1,4 M€ para o universo de 807 doentes. Discussão: As situações extremas em termos de custos por ‘mês*doente’ face ao ‘envelope financeiro’ mensal fixo foram: (i) o estádio 0/TIS com financiamento superior em 415,23 € por ‘mês*doente’; (ii) o estádio IIIC com um financiamento inferior em 1062,79 € por ‘mês*doente’. Conclusão: O custo ‘mês*doente’, independentemente do estádio da doença, foi de 1170,29 €. O desvio médio ‘mês*doente’ foi negativo (241,21 €) face ao ‘envelope financeiro’ mensal fixo de 929,08 € no primeiro ano. Estabelecer modelos de financiamento com base no activity based costing será crucial para a sustentabilidade futura do sector da saúde.
- Influência do maleato de oclacitinib no hematócrito de cães atópicosPublication . Gomes, Patrícia Susana Tavares Antunes; Pedroso, Carla Alexandra Vieira; Peleteiro, Maria da Conceição da Cunha e VasconcelosA dermatite atópica canina (DAC) é uma síndrome clínica complexa e multifatorial ligada a uma combinação de fatores genéticos e ambientais e traduz-se num dos principais motivos de consulta dermatológica. Devido ao seu impacto na qualidade de vida dos animais, o diagnóstico deve ser feito assim que possível. Este passa pela avaliação da história pregressa e exclusão dos diagnósticos diferenciais. Um dos pontos-chave da terapêutica relativa à DAC é eliminar o prurido rapidamente de modo a prevenir danos, a curto e longo prazo, na barreira cutânea. Contudo, o tratamento deve ser, sempre que possível, etiológico. O maleato de oclacitinib é um fármaco para administração oral inibidor das JAK (Janus Associated Kinases) autorizado para o controlo do prurido associado à DAC. No entanto, a citopénia é um dos potenciais efeitos adversos dos inibidores das JAK, nomeadamente dos inibidores da JAK2, pois a sinalização via JAK2 é mediada pela eritropoietina, trombopoietina e fator ativador de colónias de granulócitos. Apesar da possibilidade do maleato de oclacitinib exercer influência sobre a eritropoiese, não existe um consenso sobre a necessidade de realizar uma monitorização laboratorial (hematologia, bioquímicas e urianálise) durante o período de tratamento. Contudo, estes exames complementares devem ser sempre realizados aquando do desenvolvimento de sinais de doença sistémica. Foram diagnosticados 20 cães com DAC e realizados hematócritos antes e depois da terapêutica com oclacitinib, de forma a verificar a influência do fármaco sobre a eritropoiese. Na amostra estudada verificou-se que o medicamento em questão não exerceu influência significativa sobre o hematócrito. Averiguou-se também que este parâmetro não tem correlação relevante com a duração do tratamento, idade ou género dos animais tratados.
- Roman dogs from the Iberian Peninsula and the Maghreb – A glimpse into their morphology and geneticsPublication . Pires, Ana Elisabete; Detry, Cleia; Fernandez-Rodriguez, Carlos; Valenzuela-Lamas, Silvia; Arruda, Ana Margarida; De Grossi Mazzorin, Jacopo; Ollivier, Morgane; Hänni, Catherine; Simões, Fernanda; Ginja, CatarinaIn this study, we integrate osteometric and palaeogenetic data to investigate dog variability in the Roman Empire in Iberia and North Africa. Osteometry was used to distinguish the statusddomestic or wild, of approximately 2000 years old Canis remains and to understand to what extent teeth and long bones varied in dogs in the Roman provinces of Mauretania Tingitana, Lusitania and Tarraconensis. Highthroughput 454-DNA sequencing technology was used to obtain mitochondrial DNA (mtDNA) sequences from 15 bone and teeth samples.We identified five dog haplotypes from partial sequences of the hypervariable D-loop region. MtDNA haplotypes were grouped into two of the four major clades found in present-day dogs. We detected three clade A haplotypes in 12 samples from Portugal, Spain and Morocco, and a single clade D haplotype in 3 samples from Spain. So far, this is the oldest evidence for the presence of dog clade D in Iberia. It is dated to the late Roman occupation in the 4th-5th cent. AD (ca.1,600 years ago). Our results confirm the existence of distinct dog morphotypes in Roman times that also harboured distinct genetic lineages. According to our data, dogs from distinct mtDNA lineages (clades A and D) have been continuously bred in the Iberian Peninsula since at least 1600 years ago. Moreover, the sharing of matrilines between dogs from Spain and North Africa may indicate gene flow. Dogs could have been easily transported between these regions by humans along maritime and terrestrial trade routes. These results provide new insights into pre-Roman and Roman domestication practices, confirming selection practices were extensively applied to dogs during the first centuries of our era in the Iberian Peninsula. We show that the greater size variability of teeth length (and consequently cranium) and long bone breadths (and consequently phenotype) of Roman dogs in the Iberian Peninsula, is concomitant with the detection of diverse and rare maternal lineages. This would reflect an intensification of dog breeding and the use of non-local dogs for breeding.
