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- Smart citiesPublication . Oliveira, Ana Cláudia de; Alho, Carlos Alberto AssunçãoO desenvolvimento sucessivo de Cidades Inteligentes pelo mundo, tem criado uma atitude negativa e prejudicial que resulta na dificuldade de atração de habitantes para estes espaços. As novas tecnologias não são suficientemente impulsionadoras para garantir uma taxa de adoção sustentável dentro destas novas cidades. O conceito de Cidades Inteligentes Climáticas visam resolver esta questão tendo em conta aspectos relacionados na base da habitabilidade e da sustentabilidade. Enquanto o papel da arquitetura nas Cidades Inteligentes Climáticas é ainda mais importante do que Cidades Inteligentes, os princípios que se encontram subjacentes na sua concepção e, em última instância, no seu sucesso, não foram ainda sistematicamente estudados e avaliadas. Este trabalho sistematiza e valida as necessidades de Cidades Inteligentes Climáticas e propõe um conjunto de princípios para a sua planificação, concepção e manutenção. As necessidades foram validadas com os casos de estudo da cidade de ‘Songdo City’ em Incheon, na Coreia do Sul, em Ulaanbaatar na Mongólia e em Minsk na Bielorrúsia. Com a definição dos princípios orientadores subjacentes à concepção de Cidades Inteligentes Climáticas, o quadro proposto permitirá que arquitetos, engenheiros, governos, e organizações internacionais afiram soluções a serem implementadas mundialmente. Estes princípios podem ser facilmente implementados em intervenções em cidades europeias, nas cidades emergentes e, em países subdesenvolvidos que estão sujeitos a um mau planeamento estratégico.
- Utilização clínica de oclacitinib no maneio da dermatite atópica canina : avaliação da resposta ao tratamento na perspetiva dos tutoresPublication . Martins, Anabela dos Santos; Lourenço, Ana Mafalda Gonçalves Xavier Félix; São Braz, Berta Maria Fernandes FerreiraO oclacitinib (Apoquel®) é um inibidor seletivo da enzima Janus cinase (JAK), utilizado no controlo do prurido em cães com dermatite de origem alérgica, incluindo a dermatite atópica. Visto ser um fármaco recente, as informações relativas à sua utilização na prática clínica poderão complementar os conhecimentos sobre a sua eficácia e segurança a curto e longo prazo. Também é importante averiguar a opinião e o grau de satisfação dos tutores dos animais com esta nova opção terapêutica. No presente estudo, realizado no serviço de Dermatologia e Imunoalergologia do Hospital Escolar Veterinário, da Faculdade de Medicina Veterinária, da Universidade de Lisboa, avaliou-se a resposta de uma amostra de cães com dermatite atópica (DAc) ao tratamento com oclacitinib, tendo em consideração a perceção dos seus tutores. A avaliação foi realizada através da determinação do grau de prurido antes e 28 dias após o início do tratamento e da realização de um questionário aos tutores referente à resposta ao tratamento e à qualidade de vida durante o mesmo. O oclacitinib foi utilizado no âmbito de uma terapêutica multimodal e revelou ser bastante eficaz no controlo do prurido. Foram avaliados 40 cães, nos quais o grau de prurido médio passou de um valor inicial de 6,6 (prurido moderado) para 3,2 (prurido ligeiro), com 85% dos animais (34/40) a apresentarem um prurido ligeiro a muito ligeiro na fase de manutenção do tratamento. Para 90% dos tutores (36/40) o seu animal melhorou muito, 77,5% (31/40) concordaram que o tratamento com oclacitinib é eficaz e um igual número (77,5%, 31/40) discordou que este fármaco causou efeitos secundários ao seu cão. No entanto, 3 a 7 meses após o início do tratamento registou-se o aparecimento de nódulos cutâneos ou subcutâneos em 15% dos animais (6/40). O grau de satisfação dos tutores com esta terapêutica foi notório, com 92,5% (37/40) a revelarem-se satisfeitos ou muito satisfeitos com o oclacitinib. Porém, o custo do medicamento é um aspeto que os preocupa. O impacto negativo da DAc na qualidade de vida dos animais afetados e dos seus tutores continuou a estar presente durante o tratamento, mas pareceu ser atenuado por influência do oclacitinib, sugerindo uma melhoria na qualidade de vida. Tanto quanto sabemos, este é o primeiro estudo sobre a utilização clínica do oclacitinib realizado em Portugal. Neste estudo, demonstrámos a eficácia e segurança deste tratamento a curto prazo e a satisfação dos tutores com o mesmo.
- Divergent cellulosome architecture in rumen bacteria : structure and function studies in cohesin-dockerin complexes of Ruminococcus flavefaciensPublication . Gomes, Pedro Miguel Bule; Fontes, Carlos Mendes Godinho de Andrade; Najmudin, ShabirProtein-protein interactions play a vital role in many cellular processes as exemplified by the assembly of the cellulosome, a bacterial multi-enzyme complex that efficiently degrades cellulose and hemicellulose. Cellulosome assembly involves the high-affinity binding of type I enzyme-borne dockerins to repeated cohesin modules located on non-catalytic structural proteins termed scaffoldins. In addition, the complex is anchored into the bacterial surface through the binding of a scaffoldin type II dockerin to cell-bound cohesins. Initially, the architecture and organization of cellulosomes was thought to rely uniquely on type I and type II cohesin-dockerin interactions. It was recently suggested that cellulosomes from rumen bacteria are organized through different mechanisms involving a third type of cohesin-dockerin complexes. Thus, the genome of the major ruminal bacterium Ruminococcus flavefaciens FD-1 revealed a particularly elaborate cellulosome system that is assembled from a library of more than 200 different components through divergent cohesin-dockerin pairs. Providing structural insights for the specificity displayed by the increasing repertoire of cohesin-dockerin interaction is not only of fundamental importance but essential for the development of novel cellulosome based tools. The present work aimed to identify the molecular basis for the organization of R. flavefaciens cellulosome by dissecting the structural basis of cohesin-dockerin specificity in cellulosomes of rumen bacteria. The data revealed a collection of unique cohesin-dockerin interactions, supporting the functional relevance of dockerin classification in groups based on primary sequence similarity. In addition, R. flavefaciens cellulosome is assembled through a mechanism involving single but not dual-binding mode dockerins. This contrasts with the majority of the cellulosomes described to date where dockerins generally present two similar cohesin-binding interfaces, supporting a dual-binding mode. To illustrate this, the structures of two cohesin-dockerin complexes containing an Acetivibrio cellulolyticus dual-binding mode dockerin were solved. Finally, structural information was used to engineer a dockerin presenting a dual cohesin specificity, revealing the plasticity of the cohesin-dockerin platform to design novel protein-protein interactions.
