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- O mundo plural: a educação como dissonância e traduçãoPublication . Seixas, Paulo CastroNeste ensaio propõe-se compreender a escola como um ‘entre-lugares’ de três mundos educativos: o mundo único, o mundo dual e o mundo plural. À escola cabe, cada vez mais, o desafio de gerir um mundo plural potenciado ao longo do século XX pela escola de massas, pela juvenilização do mundo, pela descolonização das mentes e pela auto-mediação do mundo. Propõe-se que a escola deve gerir as dissociações, traduzi-las em dissonâncias e, depois, em compromissos. Considera-se que a dissonância é o social em construção: a convivialidade da estranheza dissonante e em tradução frágil o próprio destino humano.
- O imaginário das ilhas atlânticas no universo medieval islâmico-cristãoPublication . Coelho, Amanda Fabiana Santos; Barbosa, Pedro GomesO pensamento cultural medieval aparece-nos como herdeiro da Antiguidade Clássica, da sua filosofia, ciência, arte e mitos. Todos estes conceitos traduzem-se com facilidade para as elites intelectuais cristãs e muçulmanas, que os conservam e integram em elementos da sua própria cultura. A ideia do mar, em especial o mar dito ‘aberto’ como o Oceano Atlântico, é marcada pelo maravilhoso. Em plena Idade Média o Oceano Atlântico surge como território de Caos, envolto em mistério. O Oceano Atlântico é local das mais variadas manifestações do fantástico. Desta forma, as ilhas atlânticas, contidas neste vasto oceano, são elas próprias impregnadas de um carácter maravilhoso. Tentaremos, ao longo desta dissertação de mestrado, abordar a questão das ilhas atlânticas e das suas características a nível de imaginário. Este exercício será feito, sempre que possível, fazendo o cruzamento de fontes de origem islâmica e de origem cristã. Desta maneira, surgirá uma imagem comum em relação ao imaginário do Oceano Atlântico e, em especial, das ilhas neste contidas. O objetivo principal deste trabalho é verdadeiramente demonstrar pontos de aproximação entre relatos e mapas, de origem cristã e islâmica, ligados a ilhas fantásticas e, ao mesmo tempo, reais. Veremos que as duas categorias, do real e do imaginário, sobrepõem-se diversas vezes, sendo que não se conseguem muitas vezes distinguir a nível das fontes. Desta forma, relatos de navegações atlânticas como a de São Brandão (de origem celto-cristã) ou a dos Aventureiros de Lisboa (originária no al-Andalus,) são reveladoras das atitudes e ideias na Idade Média em relação ao Atlântico e às suas ilhas.
