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- Análise das causas em ato de inspeção sanitária de rejeição e respetiva frequência de carcaças e vísceras de bovino no matadouro Santacarnes S.A.Publication . Cabrita, Iris Bianca da Silva; Matos, Teresa de Jesus da Silva; Reis, Isabel Margarida Lopes Santos Prado Correia dosA elevada preocupação com a segurança dos alimentos, relativamente ao consumo de carnes provenientes de animais doentes e à transmissão de doenças ao Homem através destas carnes, levou à necessidade de estabelecer regras específicas de organização dos controlos oficiais de produtos de origem animal destinados ao consumo humano. Este controlo oficial, mediante as atividades de inspeção sanitária, visa garantir que toda a carne e produtos alimentares derivados da mesma, chegam ao consumidor nas condições sanitárias adequadas. Neste contexto, este trabalho teve como principal objetivo a determinação das causas de rejeição completa de carcaças de bovino, dos conjuntos de vísceras vermelhas, dos conjuntos de vísceras brancas e de pulmões, coração, fígado e rins, mediante o acompanhamento das ações da equipa de inspeção sanitária presente no matadouro Santacarnes S.A.. Com este trabalho foi possível apurar quais as causas de rejeições mais comuns através da observação e registo, tanto fotográfico como documental. O tratamento dos dados incidiu na determinação das frequências (%) para análise da incidência entre causas e número de rejeições. Durante o período de estágio (Fevereiro a Julho de 2012) foram abatidos e inspecionados 7191 bovinos. Com base nestes registos, no mesmo período, verificou-se a rejeição de 28 carcaças de bovino e a maior incidência de rejeições observou-se em fígados, rins e pulmões (27,93%). A principal causa de rejeição da totalidade da carcaça foi a pneumonia purulenta (0,14%). A maior incidência de rejeição de fígados deveu-se a abcessos (4,55%). Os rins foram rejeitados, na sua maioria, pela presença de cálculos renais (1,59%). Quanto aos pulmões, a principal causa de rejeição resultou da existência de: i) um histórico de animais suspeitos positivos à prova da intradermotuberculinização e/ou; ii) de lesões suspeitas detetadas em post mortem, associado à presença de Mycobacterium bovis ou tuberculosis, isolado na exploração de proveniência desses animais (5,55%).
- Caracterização da utilização de antimicrobianos em produção animalPublication . Ferreira, Inês Margarida dos Santos; Costa, José Manuel Gaspar Nunes; São Braz, Berta Maria Fernandes FerreiraO célere aparecimento de resistências bacterianas, torna fulcral a redução e, principalmente, o uso prudente dos antibióticos. Contudo, para comprovar essa redução são necessários dados do consumo de antibióticos em medicina veterinária que atualmente não se encontram disponíveis em Portugal. Assim neste trabalho procurou-se reunir informação referente ao recurso a antibióticos veiculados nos alimentos medicamentosos produzidos em Portugal, caracterizando-o qualitativa e quantitativamente, sendo que estes representam cerca de 70% do consumo total de antibióticos em produção animal no país. Para além disso, procurou-se caracterizar o processo de fabrico dos alimentos medicamentosos em Portugal, o qual é fulcral para a produção de alimentos seguros para animais. Em 2012 Portugal produziu a nível industrial 395 102 toneladas de alimentos medicamentosos destinados à produção animal, nos quais foram incorporados um total de 64 895 kg de substâncias ativas antimicrobianas. As classes de antibióticos mais utilizadas foram as tetraciclinas (22 326 kg), os macrólidos (9 535 kg) e os β-lactâmicos (8 021 kg). A suinicultura, sendo o setor que mais recorre a alimentos medicamentosos, utilizou um total de 314 528 toneladas, seguida da avicultura, bovinicultura e cunicultura. Em 2012, este setor recorreu essencialmente a substâncias que se incluem nas classes das tetraciclinas (10 478 kg), dos macrólidos (5 706 kg) e das pleuromutilinas (3 784 kg), sendo que a recria e a engorda foram as fases que mais utilizaram antibióticos veiculados no alimento medicamentoso, com 7 010 kg e 8 723 kg de antibióticos, respetivamente. O apelo à redução do uso de antibióticos tem sido seguido pelo setor suinícola que passou de uma utilização de 173 kg de antibióticos veiculados no alimento medicamentoso, por número médio de animais na população, em 2010, para 155 kg, por número médio de animais na população, em 2012, representando uma decréscimo de 10,4% da utilização destas substâncias.