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- Perfis de ácidos gordos do músculo e cérebro de ratos Wistar alimentados com dietas contendo níveis crescentes de conserva de sardinhaPublication . Migueis, Samuel da Costa; Bandarra, Narcisa Maria Mestre; Prates, José António MestreA sociedade ocidental actual tem uma dieta com uma razão n-6/n-3 elevada, 15-20:1. Vários estudos confirmam a necessidade de alterar essa razão para 1-2:1, devido às patologias associadas a este tipo de dieta. A alteração dessa razão n-6/n-3 pode ser conseguida através da introdução, nas dietas da sociedade ocidental, de alimentos funcionais ricos em DHA e EPA. Estes AG têm evidenciado ter uma acção importante na prevenção de doenças cardiovasculares e de doenças neuro-degenerativas. O licopeno, antioxidante maioritário do tomate, tem revelado em muitos estudos um poder antioxidante tal que pode conferir capacidades cardioprotectoras, anti-inflamatórias, antimutagénicas e anticarcinogénicas. Este estudo demonstrou que a incorporação de AG no cérebro de ratos wistar é influenciada pela interação da sardinha, peixe gordo, com elevadas concentrações de DHA (22:6n-3) e EPA (20:5n-3), com o tomate, vegetal com altas concentrações de licopeno. Verificou-se também que dietas com concentrações crescentes de DHA aumentam a concentração, deste AG, no tecido muscular e eritrócitos, ao contrário do tecido cerebral, em que o aumento parece ser diminuto e com um “plateau” nos 13% de DHA (w/w). Utilizando o índice n-3, proposto por William S. Harris e Clemen von Schacky, duas latas de sardinha por dia conferem um nível desejável de protecção contra doenças cardiovasculares em humanos.