Browsing by Author "Rijo, Mafalda Pinheiro"
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- Reciclagem e reanimação do espaço infraestruturalPublication . Rijo, Mafalda Pinheiro; Spencer, Jorge Manuel Fava; Santos, João Rafael MarquesO presente Projeto Final de Mestrado teve seguimento no trabalho desenvolvido durante o workshop NoVOID, que possuiu como objetivo explorar os espaços urbanos expectantes existentes na Área Metropolitana de Lisboa, onde se integra o Município do Barreiro, oportunidades e pontos fortes existentes nestes vazios urbanos, mais especificamente na área próxima ao terminal fluvial e na área do sistema ferroviário que foi deixada ao longo do tempo sem atividade frequente. Procura-se dar maior visibilidade ao património simbólico do complexo ferroviário e à memória do lugar através de um percurso cultural. É um local atualmente caracterizado pelas descontinuidades urbanas, devido ao processo de desindustrialização que teve origem nos anos 70 e que se mantem marcado no território pelas grandes estruturas industriais, ferroviárias e portuárias inutilizadas provocando barreiras e insegurança perante a escala urbana industrial, dificultando o fluxo da cidade, principalmente na fluidez dos modos ativos de circulação. Este projeto surge da oportunidade criada pela desindustrialização e infraestruturação ferroviária no desafio de devolver ao pedestre áreas que outrora foram densamente ocupadas e que após a época áurea do Barreiro são vistas como terrenos expectantes que apresentam diversas carências a nível urbano, precisando de ser fortalecidas. A evolução tecnológica aproximou o território tanto do Sul, como de Lisboa, sustentando uma elevada percentagem de população diária que utiliza a rede de transportes existente no Barreiro pudendo passar a usufruir deste local. Foi reconhecido imenso potencial nos sistemas de vistas para o Seixal e Lisboa, Rio Coina e Rio Tejo, bem como a existência do Parque Regional Nacional da Mata da Machada, Patrimónios Naturais Lagunares. Reconhece-se também uma imagem urbana em declínio e pretende-se transformar para uso do cidadão, devolvendo caminhos que outrora foram deles, adaptando caminhos ferroviários, reinventando a cidade e integrando o património ferroviário num percurso cultural, recorrendo a um programa de Academia do Movimento fomentando relações intergeracionais, comunitárias e de inclusão social. Reutilizando de espaços abertos e infraestruturas pesadas, transformando-as para a comunidade local e potencializando uma estrutura ecológica mais rica.
