Browsing by Author "Mascarenhas, Paulo, 1973-"
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- Estudo prospetivo, controlado e randomizado de implantes nanotite colocados em seios maxilares recém enxertadosPublication . Mascarenhas, Paulo, 1973-; Alcoforado, Gil, 1955-A elevação do seio maxilar recorrendo a enxerto ósseos é uma técnica frequentemente utilizada na maxila posterior previamente à colocação de implantes dentários. O presente trabalho constitui um contributo para o esclarecimento de fatores clínicos, microbiológicos e histológicos que possam contribuir para o sucesso de implantes colocados em seios maxilares enxertados. A amostra de pacientes selecionada recebeu 55 implantes BioMet 3i CertainPrevailNanotite, em 42 seios maxilares enxertados após distribuição aleatoriamente por um de quatro grupos de estudo possíveis: colocação de implantes concomitante ou quatro meses após cirurgia de regeneração óssea, material de enxerto constituído por mistura de partes iguais de xenoenxerto e osso autógeno ou apenas xenoenxerto. A amostra foi caracterizada quando ao género e idade, bem como quanto à presença de hábitos tabágico, diabetes mellitus, osteoporose e quanto ao perfil microbiológico. Procedeu-se a avaliação radiográfica durante os três anos do estudo. A colheira de amostras para análise histomorfométrica realizou-se quatro meses após enxerto ósseo do seio maxilar. Foi ainda avaliada a estabilidade dos implantes recorrendo à análise de frequência de ressonância. Conclui-se que a perda óssea detectada (0,73mm no primeiro ano e 0,75mm ao fim do terceiro ano) não esteve relacionada com: o perfil microbiológico do paciente, a altura óssea residual, o local reabilitado, a estabilidade primária dos implantes, nem com o comprimento ou diâmetro do implante. Apontaram-se como possíveis razões para tal a macro e microanatomia dos implantes utilizados e o conceito de platform-switching que guiou a reabilitação protética. eficaz na alteração da qualidade e quantidade dos agentes patógenos periodontais presentes. Concluiu-se ainda que a utilização de osso autógeno e os quatro meses de cicatrização do enxerto não foram mais valias para nenhum dos parâmetros estudados relacionados com o sucesso dos implantes estudados nem para a formação de novo osso.