Rivera, Tania2025-06-302025-06-302020-09In: Convocarte, nº11 (set. 2020): Arte e loucura, p. 146-1612183–6973http://hdl.handle.net/10400.5/101875O artigo fornece um panorama da produção de pacientes psiquiátricos no Brasil desde a década de 1920, passando pelos ateliês de Nise da Silveira (no Rio de Janeiro) e Osorio César (em São Paulo), bem como pela obra monumental de Arthur Bispo do Rosário. Tais experiências impulsionaram um caminho original e que teve importante incidência sobre a produção artística do país: a revisão da noção de expressão, que a desloca da sintaxe do isolamento autista e dos conteúdos inconscientes individuais aos quais costuma ser ligada para concebê-la como operação de dissociação do eu que dá lugar ao outro como parte ativa do processo criativo. Com a noção de delírio, tenta-se por fim salientar uma potência da articulação entre singularidade e política pela via da fragmentação de si (esquize) como ética da alteridade.porExpressãoDelírioArte e Loucura no BrasilLoucura e arte no Brasil: da expressão ao delírio como política da singularidadejournal articlehttps://doi.org/10.57843/ulisboa.fba.cieba.00135.20252183–6981