Queiroz, JoãoCalado, MargaridaOliveira, Elisabete SilvaPessanha, Ana Maria AraújoLeal, Alda Maria Encarnação RodriguesLiberato, Aline Fernanda Huber VicenteAlbuquerque, IsabelMira, Maria José EstevezRamon, RicardFrazão, Carla Maria Reis VieiraGóes, Jaildon Jorge AmorimAguiar, Mônica de Mendonça e Sica MartinsSilva, Maria Leticia Miranda Barbosa daRebouças, Moema MartinsGonçalves, Maria Gorete DadaltoArriaga, AmaiaMatalonga Jorge, SofiaJosué, José Ricardo da Silva GomesPaz García, Maria BegoñaCasal, Cristina VarelaMonego, SóniaDias, AndreiaCoelho, Tiago PintoTrindade, José PedroBahia, SaraEzquieta Llamas, IciarHerres Terraza, CristianeGonzález Vida, María De Los ReyesSilva, Alexandra Moura da2022-01-212022-01-2120152182-97562182-9829http://hdl.handle.net/10451/50906A educação pela arte faz-se através dos seus materiais, da sua operação, da transformação das matérias em ideias novas, em novas coisas. No seu sucesso está implicada uma literacia, uma capacidade interpretativa, ou crítica, sobre a semiosfera cada vez mais povoada, saturada de mensagens parasitárias. A educação implica uma leitura do mundo (Paulo Freire), que se projeta na interpretação de todas as camadas de expressão contemporânea, muitas vezes massificada, por vezes ainda identitária e significativa. Fala-se aqui de valorizar a identidade, exercer a pedagogia da diferença através de uma capacidade problematizadora. No seu contexto, podem exercer-se pedagogias que exploram a visão crítica do artista em interação com a escola, o artista em residência, no movimento A/ R/ Tography. Ou também exercer-se uma pedagogia triangular, centrando a arte, o contexto, a produção e a sua leitura como uma metodologia (Ana Mae Barbosa). O contexto contemporâneo é pós digital, os conteúdos não pesam nos suportes, e transmitem-se por “dentes azuis” ou redes com muitos Gs (G de Geração sem peso que sucede ao peso da aceleração gravítica). Neste campo pode delinear-se uma metodologia que alicerça o projeto ancorado nos estudos críticos sobre Cultura Visual (Fernando Hernández). Digamos que as práticas pedagógicas se cruzam em diversas direções, tacteando eficácias, expressões, capacidades, inovação. O contexto é cada vez mais voraz: a pele da cultura gosta de massagens (Kerkhove; McLuhan). A Matéria-Prima de que se fala nesta revista é aquela que devolve ao seu lugar um ponto crítico da pós modernidade: o do significante. Os sintagmas são sempre processos, e neles se formam as subjectividades, ou seja, as identidades: no desenrolar do ser, onde se produz verdadeiramente o sentido, bem junto do aqui-e-agora onde está a Matéria-Prima (Foucault).porArteEstudo e EnsinoPeriódicosMatéria-Prima, vol.3, nº2 (Jul./Dez. 2015)Práticas artísticas no ensino básico e secundárioother