Peixoto, João2023-01-172023-01-172001Peixoto, João .(2001). “A mobilidade dos cérebros”. Janus, actualidade das migrações at http://janusonline.pt/2001/2001_3_1_10.html .(Search PDF in 2022)http://hdl.handle.net/10400.5/26918Nos estudos sobre migrações, a "mobilidade dos cérebros" não é um dos temas mais correntes. A razão é simples: face ao volume e variedade dos fluxos de mão-de-obra pouco ou medianamente qualificada, e perante os "problemas sociais" daí resultantes, pouca visibilidade resta para alguns — mesmo se significativos— movimentos de "cérebros". Podemos argumentar que este esquecimento é negativo. Por um lado, na nova economia do conhecimento — ou, mais genericamente, nas economias industriais ou pós-industriais baseadas na aplicação do conhecimento à prática (conversão da ciência em tecnologia) —, omitir a mobilidade do factor humano que mais directamente incorpora o conhecimento não parece razoável. Por outro lado, sabe-se que os "efeitos multiplicadores" da presença de agentes sociais de "topo" sobrelevam o seu peso quantitativo. Tal reflecte-se na sua capacidade originadora de iniciativas económicas e de inovação, ou, simplesmente, no seu volume de consumo superior à média. Em síntese, uma deslocação numericamente baixa de agentes sociais qualificados encerra em si um potencial de mudança— e, eventualmente, de explicação de migrações menos qualificadas — proporcionalmente superior ao seu volume.porMigrações internacionaisMercado de trabalhoCompetênciasTrabalhadores qualificadosMobilidade internacionalA mobilidade dos cérebrosjournal article