Sousa, Rui2025-05-302025-09-012023-08Sousa, R. (2023). Do libertino. Tinta-da-china.978‑989‑671‑766‑7http://hdl.handle.net/10400.5/101179O pensamento libertino tem sido maioritariamente reduzido ao âmbito do desregramento dos costumes, sobretudo nos domínios da sexualidade e da problematização da experiência religiosa. Este livro propõe uma leitura mais ampla das questões suscitadas pela tradição libertina, concentrando-se na natureza humana e no contraponto entre liberdade individual e fixação cultural de representações do mundo universalizantes. A reflexão sobre as constantes históricas que ajudam a pensar o conceito de libertino toma Luiz Pacheco como caso exemplar, apresentando-o como o autor português que mais complexamente experienciou a condição libertina e, sobretudo, como aquele que mais reflectiu sobre ela, inscrevendo-a no panorama crítico do abjeccionismo português. A centralidade da crítica no discurso desenvolvido no contexto do surrealismo e do abjeccionismo em Portugal é analisada tendo como ângulo privilegiado a leitura específica que Luiz Pacheco fez da libertinagem, expondo-a como potencialidade para o dinamismo cultural assente na persistente revisão dos valores estabelecidos.porPacheco, Luís, 1925-2008 - Crítica e interpretaçãoLiteratura portuguesa - séc.20-21 - História e críticaLibertinagem - Na literaturaSurrealismo (Literatura) - PortugalVida intelectual - PortugalDo libertinobookhttp://doi.org/10.51427/10400.5/101179