Martins, R.Lopes, C.M.Ricardo-da-Silva, J.M.Carvalho, T.Laureano, O.2022-02-142022-02-142009Martins R, Lopes CM, Ricardo-da-Silva JM, Carvalho T, Laureano O (2009). Resposta da casta ‘Syrah’ à monda de cachos Actas Unbottled - 1º Congresso Internacional dos Vinhos do Dão - Inovação e Desenvolvimento, C.V.R. Dão, Viseu, Portugal, 3-6 de Junho 2009, pp. 68-77http://hdl.handle.net/10400.5/23487Este trabalho teve por objectivo estudar o efeito da monda de cachos na produção e nas características analíticas das uvas e do vinho, casta ’Syrah’, bem como analisar a vertente económica da operação. Num ensaio realizado no ano de 2007 na região vitícola de Alenquer, Quinta do Pinto, Merceana, comparou-se uma modalidade testemunha não mondada (T) com duas modalidades mondadas, em dois estados fenológicos distintos, bago de ervilha (MBE) e pintor (MP), ambas com a mesma intensidade de monda (50% de cachos removidos). A monda induziu uma redução significativa no rendimento (-36%) e uma melhoria nos parâmetros da qualidade, excepto na acidez total e na tonalidade da cor que apresentaram valores idênticos aos da testemunha não mondada. Destaca-se o efeito positivo da monda no grau alcoólico e nos compostos fenólicos, principalmente nas antocianinas. Os vinhos elaborados a partir das uvas das modalidades mondadas foram significativamente melhor classificados e preferidos em prova organoléptica. O vigor e expressão vegetativa da videira não foram significativamente influenciados pela monda. O efeito da época de monda não foi significativo em qualquer dos parâmetros analisados. A monda aumentou os custos de produção, principalmente quando realizada ao bago de ervilha, sendo uma opção viável em vinhas com produções potenciais elevadas, quando o objectivo é a produção de vinhos de qualidadeporrendimentoqualidadevinhovigorcusto de produçãoResposta da casta ‘Syrah’ à monda de cachosconference object