Dias, FernandoFranco, Stefanie GilCruz, PedroMartins, DanielaColonnese, Luisa RosenbergAndriolo, ArleyMiguel, MarlonRivera, TaniaSilva, Sara Gomes daLopes, Vasco MendesDuarte, EduardoCoëllier, SylviePedro, RaquelMorais-Alexandre, PauloCalado, MargaridaFreitas da Costa, DiogoMacdonald, João2022-08-222022-08-2220202183–69732183–6981http://hdl.handle.net/10451/54156Ao lançarmos a chamada para o dossier de número 10 e 11 da Revista Convocarte, era esperado que a escolha temática, o encontro entre arte e loucura, traria uma grande variedade de considerações, nem sempre concordantes e, por vezes, surpreendentes. Por qualificar de “loucura” e não de “doença” e nem de outra coisa qualquer, avaliamos a oportunidade de escutar os diversos entendimentos que, em nossa sociedade, é possível fazer deste termo. É por isso que, no texto que lançava a chamada, propusemos: “tratar as questões da arte na loucura ou da loucura na arte implica uma série de contextualizações e temporalidades que, de antemão, qualificam tanto a obra quanto o sujeito que a produz”. Isto quer dizer que ao falarmos em loucura, ao revermos as suas bases psicológicas, as suas narrativas sociais, os panoramas médicos ou os apelativos artísticos, nós colaboramos em inventar a própria noção de loucura. A loucura não é um estado definido (ou definitivo) e atestado em laudo médico, ela é possibilitada nas relações entre a razão e a desrazão, ponderada pelo desejo de instituir amarras ou potências sobre os sujeitos que habitam este mundo. É e sempre será incitante perceber as variadas formas de produção dos sentidos da loucura. E quando possibilitamos narrativas que levam estes diversos sentidos ao encontro da arte, ou vice-versa, abrimos um sem fim de perspectivas sobre o que pode parecer ilógico ou imponderável: as expressões da loucura.porArteCiências da ArtePeriódicosConvocarte, nº11 (Dez. 2020): Arte e Loucura - arte em asilo, arte bruta e história da arterevista de Ciências da Arteother