Brito, Maria AlexandraMendes, Carolina Caetano2022-05-192024-10-262021-09-242021-07-16http://hdl.handle.net/10451/53056Trabalho Final de Mestrado Integrado, Ciências Farmacêuticas, 2021, Universidade de Lisboa, Faculdade de Farmácia.A neurooncologia é uma disciplina relativamente recente, e tem sofrido grande evolução nos últimos anos. Os tumores cerebrais dividem-se em primários e secundários consoante a origem primordial das células tumorais, e os mais comuns de se observarem sãos os gliomas, tumores embrionários, tumores pituitários e meningiomas, nos adultos, e nas crianças são o astrocitoma pilocítico, tumores embrionários e gliomas malignos. A classificação dos tumores cerebrais ainda não é consensual, no entanto esta tem vindo a integrar não só critérios baseados na histologia, como acontecia até 2016, mas agora integra critérios com base nas características moleculares do tumor. Tratar doenças neurooncológicas é um desafio pois o sistema nervoso central não só é um ambiente privilegiado do ponto de vista imunológico, como também possui diversos elementos que funcionam como barreira à passagem dos fármacos. As neoplasias cerebrais não possuem as mesmas características em adultos e crianças. Isto dificulta encontrar uma terapêutica direcionada para a população pediátrica, cujos tumores cerebrais possuem uma elevada incidência e está mais sujeita ao aparecimento de efeitos secundários a curto e a longo prazo. Torna-se assim urgente encontrar novas técnicas e terapias que permitam um tratamento eficaz e uma adequada entrega no local de ação. Os inibidores das cinases são fármacos cujo interesse terapêutico tem crescido nos últimos anos. Os inibidores das tirosina-cinases fazem parte deste grupo de fármacos e são os mais utilizados. Estes têm se mostrado eficazes na maioria das neoplasias. Em ensaios clínicos e estudos recentes tem-se vindo a demonstrar a sua utilidade em neurooncologia não só em monoterapia, mas também em combinação com outras técnicas. Mais estudos são necessários para demonstrar o benefício terapêutico acrescentado que possuem.Neurooncology is a relatively recent discipline and has undergone great evolution in recent years. Brain tumours are divided into primary and secondary according to the primordial origin of the tumour cells and the most common in adults are gliomas, embryonic tumours, pituitary tumours and meningiomas and in children are pilocytic astrocytoma, embryonic tumours and malignant gliomas. The classification of brain tumours is not yet consensual, however, this has been integrating not only criteria based on histology, as it happened until 2016, but now integrates criteria based on the molecular characteristics of the tumour. Treating neurooncological diseases is a challenge because the central nervous system is not only a privileged environment from an immunological point of view, but also has several elements that act as a barrier to the passage of drugs. Brain neoplasms do not have the same characteristics in adults and children. This makes it difficult to find a therapy aimed at the paediatric population, whose brain tumours have a high incidence, and is more subject to the appearance of short- and long-term side effects. It is therefore urgent to find new techniques and therapies that allow an effective treatment and an adequate delivery to the place of action. Kinase inhibitors are medicines whose therapeutic interest has grown in recent years. Tyrosinekinase inhibitors are part of this group of medicines and are the most used. These have been shown to be effective in most neoplasms. Recent clinical trials and studies have shown its usefulness in neurooncology not only in monotherapy, but also in combination with other techniques. Further studies are needed to demonstrate the added therapeutic benefit they have.engNeurooncologyBrain metastasesKinase inhibitorsTyrosine kinase inhibitorsMestrado integrado - 2021Kinase inhibitors in neurooncologymaster thesis202986810