Ferreira, J. M. CarvalhoCardoso, Isabel Morgado2019-11-122019-11-121999-05Cardoso, Isabel Morgado, (1999). "Flexibilidade do trabalho e competitividade". Dissertação de Mestrado. Universidade de Lisboa, Instituto Superior de Economia e Gestão.http://hdl.handle.net/10400.5/18658Mestrado em Sistemas Sócio-organizacionais da Actividade EconómicaPresented in general the principal paradigms of analise of organizations (theories: bureucratic-mechanic; humanistic; social-technic; contigency; strategic and cultural), evedencing the changes of prespectives so that it can be the human factor in the enterprise and the work organization. In the context of the internationalization of production and the markets, are altered the competitive advantages, arising new demandes of economic efficiency that forces the enterprises to outline new stratagy/tactics, namely, regarding the labour organization and management of human recourses. The flexibility of work, appears as an answer to these new challenges of competitivity; to this levei two large polés of flexibility are distinguished: quantitive and qualitive. The former is consisted essentially in the variety of labour force in íunction of work production, its nature is defencive and exterior and conducts the precarionsity in work. The latter pole, has the offensive and interior nature, based above ali in the polyvalent of the labourers that move ffom one post to another of work inside the enterprise. In this work, is defended in the actual social-economic, technology and cultural environment to the qualititive flexibility, because it is that that valourizes the human factor, promoting the security in work, and the enlargement of the content of work, the Professional and flmctional mobility, the diversity and aprofounding of individual and collective competence, the formation and recycling, is the one the answers better to new demands of competitivness (quality and inovation, flexibility, satisfaction of the client, to carry out terms, etc.) that places the enterprises in a globalized world, characterizing by an increase of competition.Apresentam-se, em traços gerais, os principais paradigmas de análise das organizações (modelo mecânico-burocrático, abordagem humanística, abordagem sócio-técnica, teorias contingenciais, análise estratégica e abordagem cultural), pondo-se em destaque as mudanças de perspectiva na forma de abordar o factor humano na empresa e a organização do trabalho. Num contexto de internacionalização da produção e dos mercados, alteram-se as vantagens competitivas, surgindo novas exigências de eficácia económica que obrigam as empresas a delinearem novas tácticas/estratégias, nomeadamente no que respeita à organização do trabalho e gestão dos recursos humanos. A flexibilização do trabalho aparece como uma das respostas a estes novos desafios de competitividade; a este nível distinguem-se dois grandes pólos de flexibilidade: quantitativo e qualitativo. O primeiro consiste, essencialmente, na variação da força de trabalho em função da produção da empresa, a sua natureza é defensiva e externa e induz à precaridade no emprego. O segundo pólo tem um teor ofensivo e interno, assentando sobretudo na polivalência dos trabalhadores que se movem de um posto de trabalho para outro no seio da empresa. Neste trabalho, defende-se que no actual ambiente sócio-económico, tecnológico e cultural, a flexibilidade qualitativa, por ser aquela que valoriza o factor humano, promovendo a segurança no emprego, o alargamento do conteúdo de trabalho, a mobilidade profissional e funcional, a diversificação e aprofundamento das competências individuais e colectivas, a formação e a reciclagem, é aquela que melhor responde às novas exigências de competitividade (qualidade, inovação, flexibilidade, satisfação do cliente, cumprimento de prazos, etc.) que se colocam às empresas num mundo globalizado, caracterizado por uma concorrência acrescida.porCompetitividadeFlexibilidade quantitativa/qualitativaRecursos humanosTeorias organizacionaisAmbiente externoTecnologiasCompetitivityFlexibility of work qualitative/quantitativeHuman factorOrganizational theoriesExternal environmentTechnologiesFlexibilidade do trabalho e competitividademaster thesis