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degois.publication.locationSão Luís do Maranhãopor
degois.publication.titleVIII Congresso Luso-brasileiro de História da Educação – Infância, juventude e relações de género na História da Educação. Resumos e Textospor
dc.contributor.authorPintassilgo, Joaquim-
dc.date.accessioned2013-04-16T08:48:52Z-
dc.date.available2013-04-16T08:48:52Z-
dc.date.issued2010-08-25-
dc.identifier.citationVIII Congresso Luso-brasileiro de História da Educação – Infância, juventude e relações de género na História da Educação. Resumos e Textospor
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10451/8310-
dc.description.abstractA formação de professores é uma das dimensões centrais do processo de profissionalização, contribuindo para a construção de um corpo comum de saberes, práticas, valores e atitudes correspondentes ao exercício profissional da docência. No caso do ensino secundário português, a institucionalização da formação de professores é um processo relativamente tardio, tendo conhecido um primeiro enquadramento, no âmbito do Curso Superior de Letras, apenas em 1901, quase quatro décadas após a inauguração da Escola Normal Primária de Lisboa (1862). Em 1911, nos alvores da República, são criadas duas Escolas Normais Superiores, integradas nas Universidades de Coimbra e de Lisboa, esta última recém-criada, que só começaram a funcionar em 1915, conhecendo uma existência atribulada. Representavam, no entanto, um interessante projecto de articulação entre as diversas componentes da formação, ao qual foi atribuído dignidade universitária. Em 1923 o mítico (e nunca aprovado) projecto Camoesas chega a pensar integrar a formação de professores de todos os níveis de ensino numa sonhada Faculdade de Ciências da Educação. A Ditadura Militar instaurada em 1926 extingue, em 1930, as Escolas Normais Superiores e substitui-as pelo sistema de formação que estará vigente durante grande parte do Estado Novo e que assentava em dois pilares relativamente estanques: as Secções de Ciências Pedagógicas das Faculdades de Letras, onde era ministrada a chamada “cultura pedagógica”, e os Liceus Normais, lugar de concretização da “prática pedagógica”. Ao longo do referido período de cerca de três décadas a formação de professores foi amplamente debatida na legislação, na imprensa, designadamente associativa, em actas de congressos e outras publicações do campo educativo. Entre outros temas, foram alvo de discussão a necessidade e importância da formação profissional, os modelos que lhe estavam subjacentes, as instituições que a deveriam albergar, a organização curricular, o lugar da prática pedagógica, o papel dos formadores e o perfil dos professores a formar (conhecimentos, competências, valores). A presente comunicação pretende, exactamente, acompanhar o referido debate, paralelo à institucionalização do sistema de formação, destacando nele as vozes dos educadores e professores e sublinhando a sua articulação com o aprofundamento do processo de profissionalização e com o reforço da identidade profissional dos professores.por
dc.language.isoporpor
dc.publisherUniversidade Federal do Maranhão - ANPEDpor
dc.rightsopenAccesspor
dc.subjectFormação de professorespor
dc.subjectEscolas Normais Superiorespor
dc.subjectModelo de formaçãopor
dc.subjectRepúblicapor
dc.titleA formação de professores do ensino secundário nas primeiras décadas do século XX – O debate no campo educativo portuguêspor
dc.typeconferenceObjectpor
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