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degois.publication.firstPage125pt_PT
degois.publication.issue2pt_PT
degois.publication.lastPage147pt_PT
degois.publication.locationBragapt_PT
degois.publication.titleRevista Portuguesa de Educaçãopt_PT
dc.contributor.authorMelo, Benedita Portugal-
dc.contributor.authorDiogo, Ana Matias-
dc.contributor.authorFerreira, Manuela-
dc.date.accessioned2023-08-28T15:01:52Z-
dc.date.available2023-08-28T15:01:52Z-
dc.date.issued2022-
dc.identifier.citationMelo, B. (2022). Como ser um bom aluno? Dos modelos de escola aos pontos de vista das crianças. Revista Portuguesa de Educação, 35(2), 125–147. https://doi.org/10.21814/rpe.21531pt_PT
dc.identifier.issn0871-9187-
dc.identifier.urihttp://hdl.handle.net/10451/59040-
dc.description.abstractA apologia da performatividade e da excelência, resultante dos novos modos de regulação dos sistemas educativos, parece estar a penetrar em todos os níveis de escolaridade. Centrado na análise do ofício de aluno do 1.º ciclo, e tendo por base a hipótese de que estará em curso uma reconfiguração do modelo da escola primária assente na performatividade-competitividade, este texto analisa as perspetivas que crianças, oriundas de contextos geográficos, escolares e socioeconómicos distintos, possuem sobre o que é ser um bom aluno. A pesquisa teve por base a análise de conteúdo de entrevistas semidiretivas realizadas a 61 crianças do 3.º ano de escolaridade, em 2017/18. Os pontos de vista das crianças evidenciam duas dimensões essenciais das práticas escolares: a dimensão do poder e a dimensão cognitiva. As suas referências à ordem escolar deixam perceber como a estrutura do modelo de escola tradicional-industrial subsiste na atualidade. No entanto, é a componente das aprendizagens a que é mais valorizada nos seus discursos. As condições por elas enunciadas para participarem nos processos de aprendizagem dão conta de dois tipos de conceções sobre a excelência escolar. Uma primeira que enaltece os dons individuais, nomeadamente a inteligência, presente sobretudo entre as crianças com uma proveniência social menos escolarizada e menor desempenho escolar. Uma segunda conceção, próxima do modelo escolar performativo-competitivo, surge ancorada no trabalho, esforço, dedicação e superação individual, e está sobretudo presente nas crianças oriundas de famílias mais escolarizadas, com muito bom aproveitamento escolar. A pesquisa teve por base a análise de conteúdo de entrevistas semi-diretivas, realizadas a 61 crianças do 3º ano de escolaridade, em 2017/18. Os pontos de vista das crianças evidenciam duas dimensões essenciais das práticas escolares, a dimensão do poder e a dimensão cognitiva. As suas referências à ordem escolar deixam perceber como a estrutura do modelo de escola tradicional-industrial subsiste na actualidade. No entanto, é a componente das aprendizagens a que é mais valorizada nos seus discursos. As condições por elas enunciadas para participarem nos processos de aprendizagem dão conta de dois tipos de concepções sobre a excelência escolar. Uma primeira que enaltece os dons individuais, nomeadamente a inteligência, presente sobretudo entre as crianças com uma proveniência social menos escolarizada e menor desempenho escolar. Uma segunda conceção, próxima do modelo escolar performativo-competitivo, surge ancorada no trabalho, esforço, dedicação e superação individual, e está sobretudo presente nas crianças oriundas de famílias mais escolarizadas, com muito bom aproveitamento escolar.pt_PT
dc.language.isoporpt_PT
dc.publisherRevista Portuguesa de Educaçãopt_PT
dc.rightsopenAccesspt_PT
dc.subjectPerformatividadept_PT
dc.subjectExcelência escolarpt_PT
dc.subjectBom alunopt_PT
dc.subjectPerspetivas das criançaspt_PT
dc.subject1º ciclopt_PT
dc.titleComo ser um bom aluno? Dos modelos de escola aos pontos de vista das criançaspt_PT
dc.typearticlept_PT
dc.description.versioninfo:eu-repo/semantics/publishedVersionpt_PT
dc.peerreviewedyespt_PT
degois.publication.volume35pt_PT
dc.identifier.doihttp://doi.org/10.21814/rpe.21531pt_PT
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