Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/10451/54677
Título: Estudo clínico, randomizado e controlado para avaliação da regeneração óssea em alvéolos pós-extração utilizando um enxerto de dentina autógena em comparação com um xenoenxerto
Autor: Santos, Alexandre
Orientador: Lopes, Paulo Alexandre Mascarenhas
Alcoforado, Gil Alves Pessanha
Palavras-chave: Regeneração óssea guiada
substitutos ósseos
pesquisa clinica
ensaios clínicos
histopatologia
mecanismos do hospedeiro
Guided-bone regeneration
Bone regeneration
Bone substitutes
Clinical research
Clinical trials
Histo-pathology
Host mechanisms
Data de Defesa: Nov-2021
Resumo: Objetivo: Avaliar a estabilidade implantar de implantes com colocação diferida em alvéolos previamente preservados com dentina mineralizada autógena (MDM) versus grânulos de xenoenxerto. Para alem disso, foram avaliados os resultados clínicos, histológicos e da experiencia de dor. Materiais e Métodos: Desde Marco de 2018 ate Dezembro de 2020, foram incluídos pacientes necessitando de preservação da crista alveolar em alvéolos pós extração para posterior colocação diferida de implantes. Os participantes foram alocados aleatoriamente para o grupo teste (MDM) ou grupo controlo (xenoenxerto) para preservação da crista alveolar. Foi efetuado o registo todos os dias durante uma semana da escala visual analógica e do consumo de analgésicos. Seis meses apos a preservação e antes da colocação do implante foi efetuada uma biopsia óssea com trefina, do local previamente regenerado para histomorfometria. A análise histomorfométrica avaliou a proporção de novo osso formado, enxerto residual e tecido mole. A estabilidade implantar foi medida imediatamente apos a colocação do implante e apos 2 meses. Apos 24 meses da colocação da protese, foram registadas a perda óssea marginal e a presença de mucosite/peri-implantite. Resultados: 52 pacientes (66 implantes) completaram o estudo. Os grupos MDM e xenoenxerto apresentaram estabilidade primaria (77.1 ± 6.9 vs 77.0 ± 5.9) e secundaria (81.8 ± 5.1 vs 80.1 ± 3.8) semelhantes (p=0.108). A percentagem de novo osso formado no MDM (47.3%) foi significativamente maior do que no xenoenxerto (34.9%) (p<0.001), e a proporção de enxerto residual foi significativamente menor (12.2% no MDM e 22.1% no xenoenxerto) (p<0.001). Não foram encontradas diferenças a nível clinico, radiográfico e resultados relacionados com o paciente. Conclusão: Implantes colocados em locais preservados com MDM apresentaram estabilidade implantar semelhante aos grânulos de xenoenxerto. A MDM mostrou uma significativa diferença histomorfométrica, mas com resultados clínicos e relacionados com o paciente semelhantes.
Objectives: To test implant stability of delayed implants placed in post-extraction ridges preserved with autogenous undemineralized dentin (UDD) versus xenograft granules. Also, clinical, histological and pain experience outcomes were further assessed. Material and Methods: From March 2018 to December 2020, patients requiring alveolar ridge preservation for delayed implant placement in post-extraction sites were included. Participants were randomly allocated to the test (UDD) or control group (xenograft) for ridge preservation. Visual analogue scale and analgesic consumption were measured every day for a week. Six months after preservation, trephine cores were harvested for histomorphometry prior to implant placement. Histomorphometric analysis assessed the proportion of newly bone formed, residual graft and soft tissue. The implant stability was measured immediately and two months after placement. Marginal bone loss, and presence of mucositis/periimplantitis were registered up to 24 months after prosthetic loading. Results: Fifty-two patients (66 implants) completed the study. UDD and xenograft groups presented similar primary (77.1 ± 6.9 vs 77.0 ± 5.9) and secondary (81.8 ± 5.1 vs 80.1 ± 3.8) implant stabilities (p=0.108). The percentage of newly formed bone in UDD (47.3%) was significantly higher than xenograft (34.9%) (p<0.001), and the proportion of residual graft was significantly lower (12.2% in UDD and 22.1% in xenograft) (p<0.001). Regarding clinical, radiographic and patient-related outcomes, no differences were found. Conclusions: Implants placed in sites preserved with UDD had similar implant stability than xenograft granules. UDD showed a significant different histomorphometry but equal clinical and patient-related outcomes.
URI: http://hdl.handle.net/10451/54677
Designação: Tese de doutoramento, Medicina Dentária (Periodontologia), Universidade de Lisboa, Faculdade de Medicina Dentária, 2021
Aparece nas colecções:FMD - Teses de Doutoramento

Ficheiros deste registo:
Ficheiro Descrição TamanhoFormato 
scnd739140_td_Alexandre_Santos.pdf227,16 MBAdobe PDFVer/Abrir


FacebookTwitterDeliciousLinkedInDiggGoogle BookmarksMySpace
Formato BibTex MendeleyEndnote 

Todos os registos no repositório estão protegidos por leis de copyright, com todos os direitos reservados.