NIHSS underestimates right hemisphere stroke injury : raising an old issue with a new cognitive approach

Abstract

Introdução: A escala de acidente vascular cerebral (AVC) do National Institute of Health (NIHSS) é uma ferramenta de quantificação da gravidade de um AVC. Apesar de amplamente utilizada, estudos sugerem que não avalia igualmente os 2 hemisférios cerebrais. Pensa-­‐se que o NIHSS subestima o volume das lesões do hemisfério direito possivelmente devido ao facto de 2 pontos serem atribuídos ao neglect e 7 às alterações de linguagem. Embora o NIHSS de doentes com neglect possa sugerir melhor outcome funcional comparativamente com doentes com afasia, estudos demonstram que o neglect está associado a piores outcomes. Objetivos: Comparar as correlações entre o volume da lesão e o NIHSS de doentes com neglect e sem neglect e estudar se uma modificação das regras de pontuação de neglect no NIHSS aumentaria a sua capacidade de predição do volume de lesão. Métodos: A amostra de doentes com AVC na artéria cerebral média direita foi dividida 2 grupos: doentes com neglect e sem neglect. Comparámos as correlações entre o volume de lesão e o NIHSS dos grupos e calculámos a correlação parcial entre o volume da lesão, NIHSS e a variável ter ou não neglect. Estudamos ainda diferentes modificações das regras de pontuação de neglect e repetimos a análise. Resultados: A correlação entre volume de lesão e NIHSS foi menor em doentes com neglect e a correlação parcial entre volume de lesão e a variável grupo, controlando o NIHSS, foi estatisticamente significativa. Com a pontuação de neglect triplicada e com a soma de todas as modalidades de neglect duplicada e triplicada, a correlação entre o volume da lesão e o NIHSS foi significativamente maior do que com o NIHSS original e a correlação parcial deixou de ser estatisticamente significativa.

Background: The National Institutes of Health Stroke Scale (NIHSS) is a widely used tool for quantification of stroke severity. However, prior studies suggest that this scale does not equitably assess the 2 hemispheres, reporting that the volume of right hemisphere (RH) lesions is underestimated. This is probably due to the fact that NIHSS attributes 2 points for neglect and 7 for language. While empirical assessment could suggest better functional outcomes for patients with neglect than for those with aphasia, some authors have reported that neglect is associated with worse functional outcomes. Objectives: The aims were: a) to compare the correlations between the lesion volume of RH stroke and the NIHSS score from patients with neglect and without neglect and b) to study if a modification of the neglect scoring rules would increase the predictive capacity of the lesion volume. Methods: Patients with right middle cerebral artery ischemic stroke were divided in two groups: patients with neglect and patients without neglect at admission. We correlated NIHSS scores and lesion volume in both groups and calculated the partial correlation between lesion volume, NIHSS and the variable group. Finally, we applied different modifications in the neglect scoring rules and repeated the statistical analysis. Results: The correlation between lesion volume and NIHSS was lower in patients with neglect and neglect was a statistically significant covariate in the partial correlation analysis between NIHSS and lesion volume. With the neglect score tripled and with the sum of all neglect modalities doubled and tripled, the correlation between lesion volume and NIHSS was significantly higher than the correlation with the standard NIHSS and the partial correlation between lesion volume and the variable group, controlling for NIHSS, became no longer a statistically significant factor.