Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/10451/42407
Título: A separação conjugal em mulheres e os contributos para a qualidade da relação entre os ex-cônjuges
Autor: Afonso, Maria Helena dos Santos, 1957-
Orientador: Lopes, Adelina Lopes da, 1945-
Palavras-chave: Mulheres
Relações conjugais
Separação conjugal
Conflitos conjugais
Teses de doutoramento - 1997
Data de Defesa: 1997
Resumo: Apesar das diversas conjunturas históricas, culturais e ideológicas dos vários países ocidentais é notória a convergência de vários indicadores socio-demográficos relativos à vida familiar nas últimas décadas. De um modo geral, as grandes tendências neste domínio têm sido a descida das taxas de nupcialidade e o aumento de outras formas de conjugalidade, como a coabitação ou união de facto, a subida acentuada do número de divórcios, de agregados familiares monoparentais (constituídos por mãe ou pai e respectivos filhos, podendo ou não incluir outras pessoas) e de “famílias reconstituídas”. Estas últimas implicaram um alargamento de redes de interacção familiar, já que por definição são núcleos familiares constituídos por um casal em que pelo menos um dos seus membros tem filhos de uniões anteriores, e em que podem ou não existir filhos comuns a esse casal (Bianchi, 1995; Bumpas et al., 1990; Council of Europe, 1993; Ditch et al., 1996; Pill, 1990; Roll, 1992). A representatividade demográfica de várias formas familiares e a complexidade das suas relações tornaram-se suficientemente fortes de modo a pôr em causa o conceito tradicional de família nuclear conjugal (núcleo familiar constituído por um casal heterossexual com um único casamento e vivendo com os respectivos filhos). Deste modo, os modelos explicativos do funcionamento familiar ligados a noção tradicional de família tornam-se inadequados face ao aumento de divórcios e de recasamentos. As novas realidades implicaram o desenvolvimento de modelos mais complexos sobre o ciclo de vida individual. Estes modelos encaram o indivíduo ao longo de transições conjugais e familiares variadas que envolvem redes complexas de interacção. Neles se inclui fases de namoro, união de facto ou casamento, agregados familiares com dois progenitores, fase de separação conjugal ou divórcio, agregados monoparentais, namoro, recasamento ou nova união de facto, agregados com filhos de relações conjugais anteriores e filhos da relação conjugal actual (Cowan, 1991; Glick, 1989; Hagestad, 1988). (…)
Descrição: Tese de doutoramento em Psicologia (Psicoterapia e Aconselhamento), apresentada à Universidade de Lisboa através da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação, 1997
URI: http://hdl.handle.net/10451/42407
Designação: Doutoramento em Psicologia
Aparece nas colecções:FPCE - Teses de Doutoramento

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