Utilize este identificador para referenciar este registo: http://hdl.handle.net/10451/35082
Título: Marcas de Ânforas Lusitanas do Museu Municipal de VIla Franca de Xira
Autor: Pimenta, João
Mendes, Henrique
Palavras-chave: Povoamento
Villae
Ânforas
Data: 2017
Editora: UNIARQ/CMS/CAA
Citação: Pimenta, J., & Mendes, H. (2017). Marcas de Ânforas Lusitanas do Museu Municipal de VIla Franca de Xira. In C. Fabião, J. Raposo, A. Guerra, & F. Silva (Eds.), Olaria Romana. Seminário Internacional e Ateliê de Arqueologia Experimental / Roman Pottery Works: international seminar and experimental archaeological workshop (pp. 341-350). Lisboa: UNIARQ/CMS/CAA.
Resumo: No âmbito do projecto de estudo sobre a ocupação humana no território do actual município de Vila Franca de Xira, o sector de arqueologia do Museu Municipal desenvolveu um programa de prospecções sistemáticas direccionado ao estudo da ocupação romana. Os resultados dessa análise, a par com as primeiras campanhas de escavação nalguns dos sítios assim identificados, começam a permitir vislumbrar uma significativa ocupação destes territórios ribeirinhos desde Época Romana republicana. Nesta fase inicial, assiste-se ao abandono de alguns povoados agrícolas pré-existentes e à clara opção por uma distinta implantação na paisagem, com um evidente objectivo de controlo da via terrestre e de algumas áreas de cariz portuário, possivelmente com a implantação de destacamentos militares, como parece suceder em dois dos sítios detectados. A inserção deste território na civitas de Olisipo a partir do século I d.C. conduz, através da reorganização do território e parcelamento dos férteis campos das margens do rio Tejo, a uma nova lógica de aproveitamento agrário. É nesta nova lógica que se inserem os abundantes vestígios de Época Romana que temos vindo a inventariar, correspondendo a diversas villae agrícolas, implantadas nos principais vales atravessados por importantes linhas de água subsidiárias do rio Tejo. É nestes novos sítios, virados para a exploração agrícola e pecuária, que identificamos algumas marcas de ânfora de produção lusitana da forma Lusitana 3. A sua correlação com os materiais produzidos num dos grandes centros oleiros do vale do Tejo, leva-nos a equacionar a hipótese de a olaria do Porto dos Cacos ter suprido a necessidade destes estabelecimentos em ânforas destinadas à exportação, possivelmente de vinho.
Peer review: no
URI: http://hdl.handle.net/10451/35082
ISBN: 978-989-99146-4-3
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